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E. F. Porto Alegre
a Uruguaiana (1883-1898)
Cie. Auxiliaire des Chemins de Fer au Brésil (1898-1920)
V. F. Rio Grande do Sul (1920-1975)
RFFSA (1975-1996) |
BEXIGA
Município de Rio Pardo, RS |
Linha Porto Alegre-Uruguaiana - km 654,760
(1960) |
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RS-3376 |
Altitude: 27 m |
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Inauguração: 07.03.1883 |
Uso atual: estação nova, abandonada (2022); estação velha, uso desconhecido |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1973 |
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HISTORICO DA LINHA: A E. F. Porto
Alegre-Uruguaiana foi aberta como empresa federal em 1883, ligando
Santo Amaro (Amarópolis) a Cachoeira (Cachoeira do Sul). Para
se ir de Santo Amaro a Porto Alegre utilizava-se a navegação
fluvial no rio Jacuí. Em 1898 foi encampada pela Cie. Auxilaire,
empresa belga, e em 1905 passou a ser a linha-tronco da VFRGS, ainda
administrada pelos belgas. Em 1907, os trilhos atingiram finalmente
Uruguaiana, na fronteira com a Argentina. Somente em 1911, a construção
da linha Santo Amaro-Barreto-Montenegro possibilitou a ligação
da longa linha com a Capital, utilizando-se parte da antiga linha
Porto Alegre-Novo Hamburgo. Em 1920, a linha tornou-se estatal novamente.
Em 1957 foi encampada pela RFFSA. Durante os seus anos de operação
foram construídas algumas variantes, para encurtar tempos e
distâncias, eliminando algumas estações de sua
linha original. Em 1938, a variante Diretor-Pestana-Barreto diminuiu
a linha em 50 km. Em 2 de fevereiro de 1996, deixaram de rodar os
trens de passageiros pela linha, que, hoje transporta os trens cargueiros
da concessionária ALL desde esse mesmo ano. |
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A ESTAÇÃO: A estação
original de Bexiga foi inaugurada em 1883 pela E. F. Porto
Alegre-Uruguaiana. O nome derivou do arroio Bexiga, próximo
à estação.
O prédio atual foi construído em 1973, quando foi aberta
a variante naquele ponto, eliminando a linha e a estação
velhas. Na variante foi construído este. O local é bastante
isolado, como a maioria das estações rurais das ferrovias
gaúchas.
"A estação é tão afastada de tudo quanto
a de Pederneiras. Cheguei lá graças à ajuda do casal Ronaldo
e Inês, e agradeço o apoio de ambos, que me conduziram de carro até
o local, cerca de 20 minutos saindo de Pederneiras. E tome estrada
de terra. A estação está depredada, mas menos do que a de Pederneiras.
Em meio as pixações, consegue-se ler a sigla da Rede Ferroviária Federal
S/A. As casas de turma continuam de pé, mas isso por que foram vendidas
e servem de residência. Se não fosse por isso, teríam sido destruídas.
Próximo à estação, um carro de madeira. Em seu interior, algumas
pequenas reformas com madeira mais nova indicam que possa ter algum
tipo de utilização pelo pessoal da via permanente da ALL"
(Carlos Latuff, 12/2005).
Em 2022, a estação ainda estava de pé.
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1920
AO LADO: Acidente
com trem noturno próximo à estação
(O Estado de S. Paulo, 29/2/1920). |
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1938
AO LADO: Acidente
com trem cargueiro impede o tráfego dos trens noturnos
(O Estado de S. Paulo, 24/11/1938).
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ACIMA: Foto da estação velha de Bexiga, que ficava na linha original e por causa da construção de uma nova estação na variante, em 1973, foi desativada nesse ano (Facebook - sem data).
(Fontes: Carlos Latuff, 2005; Marcelo Miranda, 2011; Eng.
Ariosto Borges Fortes: VFRGS, suas estações e paradas,
1962; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guias Levi,
1940-81; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação de Bexiga, em 12/2005. Foto Carlos Latuff
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A estação, em 12/2005. Foto Carlos Latuff |
Casa de turma, próxima à estação,
em 12/2005. Foto Carlos Latuff |
A estação, com o casal Ronaldo e Inês, em
12/2005. Foto Carlos Latuff |
A estação em 2011. Foto Marcelo Miranda |
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Atualização:
30.10.2022
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