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V. F. Rio Grande
do Sul (c.1929-1975)
RFFSA (1975-1982) |
ILDEFONSO
FONTOURA
Município de Cachoeira do Sul, RS |
Linha Porto Alegre-Uruguaiana -
km 647,113 (1970) |
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RS-1493 |
Altitude: 27 m |
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Inauguração: 02.07.1928 |
Uso atual: demolida |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: c.1973 (já demolida) |
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HISTORICO DA LINHA: A
E. F. Porto Alegre-Uruguaiana foi aberta como empresa federal em 1883,
ligando Santo Amaro (Amarópolis) a Cachoeira (Cachoeira do
Sul). Para se ir de Santo Amaro a Porto Alegre utilizava-se a navegação
fluvial no rio Jacuí. Em 1898 foi encampada pela Cie. Auxilaire,
empresa belga, e em 1905 passou a ser a linha-tronco da VFRGS, ainda
administrada pelos belgas. Em 1907, os trilhos atingiram finalmente
Uruguaiana, na fronteira com a Argentina. Somente em 1911, a construção
da linha Santo Amaro-Barreto-Montenegro possibilitou a ligação
da longa linha com a Capital, utilizando-se parte da antiga linha
Porto Alegre-Novo Hamburgo. Em 1920, a linha tornou-se estatal novamente.
Em 1957 foi encampada pela RFFSA. Durante os seus anos de operação
foram construídas algumas variantes, para encurtar tempos e
distâncias, eliminando algumas estações de sua
linha original. Em 1938, a variante Diretor Pestana-Barreto diminuiu
a linha em 50 km. Em 2 de fevereiro de 1996, deixaram de rodar os
trens de passageiros pela linha, que, hoje transporta os trens cargueiros
da concessionária ALL desde esse mesmo ano. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Ildefonso Fontoura, inaugurada provavelmente em 1929,
tinha o nome homenagenado o sr. Ildefonso Borges Toledo da
Fontoura, Coronel da Guarda Nacional, natural de Santa Maria
em 22/02/1859, batizado em 03/09/1860, engenheiro geógrafo formado
pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro em 1886, chefe da Secretaria
de Obras Públicas do RS em 1898 e de 1904 a 1906, chefe do Serviço
de Repressão ao Contrabando do RS em 1899, Coronel Comandante da 26ª
Brigada de Infantaria do RS em 1901, chefe do Plano Geral da Viação
do RS em 1907, inspetor de 1ª Classe do Telégrafo Nacional em 1908,
engenheiro chefe do telégrafo de 1909 a 1913 e inspetor federal das
estradas a partir de julho de 1913 e falecido em Porto Alegre
em 19/04/1921.
"A antiga estação ficava a 600 m do local do cruzamento (ver
fotos abaixo). Depois que a estação foi destruída, o trem passou a
parar naquele cruzamento que fica mais perto da estrada principal,
já que a antiga estação ficava no meio do nada e as pessoal tinham
que caminhar 600 m pelos trilhos para chegar lá. Meu pai e alguns
moradores da região fizeram um abaixo assinado encaminhado para a
RFFSA solicitando para mudar para aquele cruzamento das fotos, já
que a estação não mais existia" (Renato Machado,
14/1/2008).
Com a variante de 1973, parece ter sido construído um novo
prédio nesta. A estação original foi desativada.
"Estive lá em abril de 2000 justamente para checar o que restava
da parada e qual não foi a decepção quando os moradores do pequeno
povoado denominado Fontoura me informaram que após a demolição da
estação, por volta de 1982, só restaram os trilhos cujos trens de
carga ainda usam para abastecer a região agrícola. Tirei algumas fotos
do local exato onde era a estação com minha mãe Leda, filha única
da única filha de Ildefonso chamada Brunehilde, e com meu irmão e
cunhada" (Roni de Vasconcelos Fontoura, 09/2004).
(Fontes: Renato Machado; Roni de Vasconcellos
Fontoura; Eng. Ariosto Borges Fortes: VFRGS, suas estações
e paradas, 1962; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960;
Guias Levi, 1940-81; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A parada Ildefonso Fontoura ficava por aqui,em foto de 2000.
Nada sobrou. Foto Roni de Vasconcellos Fontoura |
A senhora aponta para o local exato da estação,
em primeiro plano, em 2000. Foto Roni de Vasconcellos Fontoura |
Placa de cruzamento junto à antiga estação,
em 2000. Foto Roni de Vasconceclos Fontoura |
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Atualização:
09.12.2017
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