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E. F. Leopoldina
(1913-1971) |
GUAÇUÍ
(antiga VEADO)
Município de Guaçuí,
ES |
Ramal Sul do Espírito Santo - km
578,070 (1960) |
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ES-1718 |
Altitude: 589 m |
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Inauguração: 24.09.1913 |
Uso atual: demolida em 1974 |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: O Ramal Sul
do Espírito Santo, assim denominado pela Leopoldina teve sua origem
na E. F. Sul do Espírito Santo, que tinha uma linha construída na
região de Vitória e pertencia ao Governo do Estado do Espírito Santo,
e na E. F. Caravelas, ambas adquiridas pela Leopoldina em 1908. A
Caravelas partia de Vitória para Castelo, de um lado, e para Rive,
do outro, bifurcando na estação de Matosinhos (Coutinho). Estes trechos
estavam prontos desde 1887. Para chegar a Minas Gerais, na linha do
Manhuaçu, como rezava o contrato, a Leopoldina levou cinco anos, abrindo
o trecho Rive-Alegre em 1912 e até Espera Feliz, ponto final, em 1913.
No final dos anos 60, o trecho Cachoeiro-Guaçuí foi suspenso para
passageiros e finalmente erradicado em 26/10/1972. O outro trecho,
Espera Feliz-Guaçuí, transportou passageiros até a sua erradicação,
em 05/11/1971. Sobram ainda trilhos desde Cachoeiro até próximo
à estação de Coutinho, para transportar mármore
e granito das diversas serrarias dessas pedras que existem na região. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Veado foi inaugurada em 1913, no prolongamento do ramal,
aberto entre Alegre e Espera Feliz, na linha do Manhuaçu,
em Minas Gerais. A cidade já existia desde meados do século
19.
De 1930 a 1943, o município passou a se chamar Siqueira Campos. O nome da estação, no entanto, manteve o nome anterior de Veado até a mudança de 1943. Aí ambos foram chamados por um novo nome, Guaçuí.
Trens de passageiros circularam por Guaçuí até
novembro de 1971, quando o trecho Espera Feliz-Guaçuí
teve o tráfego suspenso. O trecho a partir da estação
até Coutinho e Cachoeiro já havia sido
suprimido no final dos anos 1960.
Segundo Alex Amaral Lobato, de Carangola, MG, e Josei
Gouvêa, a estação foi demolida em 1974 para
dar lugar a uma praça, "sinal de descaso".
Na verdade, foi construído ali o prédio da prefeitura.
"Hoje tenho muita dó da estação de Guaçuí, onde morei também,
e que desmancharam para construir o prédio da prefeitura. Meu pai
era agente chefe e morreu trabalhando" (Celeste Bottrel,
03/2006).
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1932.
AO LADO: A estação deveria mudar de nome, mas não conseguiram desta vez (O Estado de S. Paulo, 28/6/1932). |
ACIMA: A cidade de Guaçuí nos anos 1950. A estação está à esquerda. Hoje
ali é o prédio da prefeitura (Enciclopédia dos Municípios
Brasileiros, volume VII, 1957 - Foto Tibor Rablonski).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Celeste
Bottrel; Marcos T. Farias; Wanderley Duck; O Malho, 1926; Edmundo
Siqueira: Resumo Histórico da Leopoldina Railway, 1938; IBGE:
Enciclopédia dos Municípios Brasileiros,
1957; Cyro Pessoa Jr.: Estudo Descritivo das Estradas de Ferro do
Brasil, 1886; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guias
Levi, 1932-1980) |
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A estação em 1926. Foto O Malho, 25/12/1926 |
A estação e o pátio vistas do alto, foto
sem data. Acervo Wanderley Duck |
A locomotiva da Leopoldina parada na estação,
foto sem data. Acervo Wanderley Duck |
A estação de Guacuí, já sem trilhos,
sem data. Acervo Wanderley Duc |
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Atualização:
10.12.2022
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