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E. F. Leopoldina
(1913-1972) |
CELINA
Município de Alegre, ES |
Ramal Sul do Espírito Santo - km
561,707 (1960) |
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ES-1717 |
Altitude: 628 m |
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Inauguração: 24.11.1913 |
Uso atual: cartório e correios (2008) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: O Ramal Sul
do Espírito Santo, assim denominado pela Leopoldina teve sua origem
na E. F. Sul do Espírito Santo, que tinha uma linha construída na
região de Vitória e pertencia ao Governo do Estado do Espírito Santo,
e na E. F. Caravelas, ambas adquiridas pela Leopoldina em 1908. A
Caravelas partia de Vitória para Castelo, de um lado, e para Rive,
do outro, bifurcando na estação de Matosinhos (Coutinho). Estes trechos
estavam prontos desde 1887. Para chegar a Minas Gerais, na linha do
Manhuaçu, como rezava o contrato, a Leopoldina levou cinco anos, abrindo
o trecho Rive-Alegre em 1912 e até Espera Feliz, ponto final, em 1913.
No final dos anos 60, o trecho Cachoeiro-Guaçuí foi suspenso para
passageiros e finalmente erradicado em 26/10/1972. O outro trecho,
Espera Feliz-Guaçuí, transportou passageiros até a sua erradicação,
em 05/11/1971. Sobram ainda trilhos desde Cachoeiro até próximo
à estação de Coutinho, para transportar mármore
e granito das diversas serrarias dessas pedras que existem na região. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Celina foi inaugurada em 1913 (*), no prolongamento do ramal,
aberto entre Alegre e Espera Feliz, na linha do Manhuaçu,
em Minas Gerais.
Há fontes que citam a data de 24 de setembro desse mesmo ano,
e até em maio do ano anterior, 1912.
"Consegui através de uma Sociedade dos Amigos de Celina (SOCELI)
salvar e restaurar a nossa estação ferroviária, motivo de muito orgulho
para todos nós celinenses. Hoje ela está totalmente restaurada, como
os ingleses a construíram no inicio do século passado, e abriga o
cartório de registro civil e a agência dos Correios do distrito
de Celina. Em breve ainda este ano, vamos também instalar no seu interior,
um posto bancário do BANESTE. A sua inauguração ocorreu em maio de
1912, segundo dados que encontrei nos arquivos da rede ferroviária
federal no Rio de Janeiro. O trem de passageiros foi desativado em
1967, os trilhos foram arrancados em 1972 e presenciados por mim,
que lá morava, com muita tristeza" (Joseni Gouvêa,
11/2005).
A estação estava em bom estado em outubro de 2008.
A vila em volta, sede do distrito de Celina, era ainda pequena
e extremamente calma em 2008, quando lá estive (*segundo o Guia Geral das Estradas de Ferro
do Brasil, 1960).
ACIMA: A calma Celina, provavelmente anos 1970 - a estação aparece bem no centro da fotografia (Cessão Marcos A. Farias).
ACIMA e ABAIXO: Bela casa em frente à antiga
estação ferroviária, em Celina. No dístico
sobre as janelas, a data da construção: 1926. Oitenta
e dois anos depois, ela está abandonada, mas mantém
a imponência (Fotos Ralph M. Giesbrecht, outubro de 2008).
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A vila de Celina nos anos 1950. No centro, ao fundo, a estação.
Autor desconhecido |
A estação no dia da retirada dos trilhos com a
máquina a vapor ao lado dela, em 1973. Foto Adilson Cazelli |
A estação de Celina no início da reforma,
em 1991, depois de anos abandonada. Acervo Marcos A. Farias |
A estação de Celina em 2005. Foto Marcos A. Farias
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A estação de Celina em 2005. Foto Marcos A. Farias
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A estação de Celina em 2005. Foto Marcos A. Farias
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A estação de Celina em 2005. Foto Marcos A. Farias
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A estação em 18/10/2008. Foto Ralph M. Giesbrecht |
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Atualização:
09.12.2022
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