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V. F. Rio Grande
do Sul (1939-1962) |
OTACÍLIO
PEREIRA (antiga SILO)
Município de General Câmara,
RS |
Linha Porto Alegre-Uruguaiana - km 768,832
(1960) |
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RS-2813 |
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Inauguração: 15.10.1939 |
Uso atual: abandonada |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A E. F. Porto
Alegre-Uruguaiana foi aberta como empresa federal em 1883, ligando
Santo Amaro (Amarópolis) a Cachoeira (Cachoeira do Sul). Para
se ir de Santo Amaro a Porto Alegre utilizava-se a navegação
fluvial no rio Jacuí. Em 1898 foi encampada pela Cie. Auxilaire,
empresa belga, e em 1905 passou a ser a linha-tronco da VFRGS, ainda
administrada pelos belgas. Em 1907, os trilhos atingiram finalmente
Uruguaiana, na fronteira com a Argentina. Somente em 1911, a construção
da linha Santo Amaro-Barreto-Montenegro possibilitou a ligação
da longa linha com a Capital, utilizando-se parte da antiga linha
Porto Alegre-Novo Hamburgo. Em 1920, a linha tornou-se estatal novamente.
Em 1957 foi encampada pela RFFSA. Durante os seus anos de operação
foram construídas algumas variantes, para encurtar tempos e
distâncias, eliminando algumas estações de sua
linha original. Em 1938, a variante Diretor-Pestana-Barreto diminuiu
a linha em 50 km. Em 2 de fevereiro de 1996, deixaram de rodar os
trens de passageiros pela linha, que, hoje transporta os trens cargueiros
da concessionária ALL desde esse mesmo ano. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Silo foi inaugurada em 1939. Nessa estação
chegava o cabo aéreo que transportava o carvão procedente
das minas do município de São Jerônimo,
na outra margem do rio Taquari, procedente da E. F. Jacuí.
Seu nome foi alterado para Otacílio Pereira em 31/05/1954,
nome este que
ACIMA: "A estação Silo, onde
é feita a descarga mecânica de carvão nacional
das Minas de São Jerônimo", de acordo como descrito
na leganda da foto original (Guia Turístico 1944, gentileza
Alfredo Rodrigues). ABAIXO: O mesmo prédio no abandono em março
de 2010. Parece ser o outro lado em relação à
foto de 1944, por causa da escada (Foto Wolney Vicoretti, cortesia
Bernardo Cerentini).
homenageava um engenheiro que foi por duas vezes diretor
da VFRGS (1876-1950), além de ter incentivado o uso de carvão
nacional. A abertura da variante Barreto-Ramiz Galvão,
em 1962, eliminou esta estação da linha principal, desativando-a.
Os trilhos foram retirados. Não sei qual é a sua situação
atual. "Entre 2002 e 2003, passei por esta estação, e a mesma
estava abandonada em meio a uma mata de eucaliptos. O local onde passavam
os trilhos virou estradas de acesso para as propriedades rurais que
estão próximas ao rio Jacuí. Quanto aos cabos aéreos que levavam o
carvão das minas até a estação, ficaram somente as bases de concreto
dos pilares que sustentavam os cabos, saindo da estação em direção
ao outro lado do Jacuí" (Wagner Ulbrich Mayer, 29/6/2009).
(Fontes: Wolney Vicoretti; Bernardo
Cerentini; Wagner Ulbrich Mayer, 2009; Alfredo Rodrigues; Guia
Turistico, 1944; Ariosto Borges Fortes: VFRGS, suas estações
e paradas, 1962; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960;
Guias Levi, 1940-81; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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Atualização:
13.08.2013
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