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E. F. Porto Alegre
a Uruguaiana (1883-1898)
Cie. Auxiliaire des Chemins de Fer au Brésil (1898-1920)
V. F. Rio Grande do Sul (1920-1962) |
JOÃO
RODRIGUES
Município de Rio Pardo, RS |
Linha Porto Alegre-Uruguaiana -
km 722,372 (1960) |
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RS-1170 |
Altitude: 16 m |
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Inauguração: 07.03.1883 |
Uso atual: desconhecido (2018) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1883 |
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HISTORICO DA LINHA: A
E. F. Porto Alegre-Uruguaiana foi aberta como empresa federal em 1883,
ligando Santo Amaro (Amarópolis) a Cachoeira (Cachoeira do
Sul). Para se ir de Santo Amaro a Porto Alegre utilizava-se a navegação
fluvial no rio Jacuí. Em 1898 foi encampada pela Cie. Auxilaire,
empresa belga, e em 1905 passou a ser a linha-tronco da VFRGS, ainda
administrada pelos belgas. Em 1907, os trilhos atingiram finalmente
Uruguaiana, na fronteira com a Argentina. Somente em 1911, a construção
da linha Santo Amaro-Barreto-Montenegro possibilitou a ligação
da longa linha com a Capital, utilizando-se parte da antiga linha
Porto Alegre-Novo Hamburgo. Em 1920, a linha tornou-se estatal novamente.
Em 1957 foi encampada pela RFFSA. Durante os seus anos de operação
foram construídas algumas variantes, para encurtar tempos e
distâncias, eliminando algumas estações de sua
linha original. Em 1938, a variante Diretor-Pestana-Barreto diminuiu
a linha em 50 km. Em 2 de fevereiro de 1996, deixaram de rodar os
trens de passageiros pela linha, que, hoje transporta os trens cargueiros
da concessionária ALL desde esse mesmo ano. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de João Rodrigues foi inaugurada em 1883 pela E. F.
Porto Alegre-Uruguaiana. O nome derivava do arroio do mesmo nome,
ali próximo.
A abertura da variante Barreto-Ramiz Galvão, em 1962,
eliminou esta estação da linha. Os trilhos foram retirados.
"Sempre que vejo ou leio sobre a Segunda Guerra Mundial e
estações, lembro de uns papéis que um senhor já falecido me
mostrou há uns 35 anos atrás. Era uma "decima" escrita por
um soldado que fazia parte de um batalhão com destino a Rio Grande
em 1944 ou 1945. A cada estação que o trem passava, o soldado escrevia
um verso. Lembro-me dele se referir a estação Azevedo e também de
João Rodrigues, minha terra natal em Rio Pardo" (Aldecy
Vargas, 2003).
1925
AO LADO: Problemas do embarque das cargas na estação
(O Estado de S. Paulo, 27/10/1925).
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(Fontes: Aldecy Vargas; O Estado de S. Paulo,
1925; IPHAE: Patrimônio Ferroviário do Rio Grande do
Sul, 2002; Eng. Ariosto Borges Fortes: VFRGS, suas estações
e paradas,1962; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960;
Guias Levi, 1940-81; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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Atualização:
31.12.2017
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