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Coronel Isaltino
Sengés
Tucunduva
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Itararé-Uruguai, SC - 1965
IBGE - 1957
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2005
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C. E. F. São
Paulo-Rio Grande (1908-1930)
Rede de Viação Paraná-Santa Catarina (1930-1975)
RFFSA (1975-1994) |
SENGÉS
Município de Sengés, PR |
linha Itararé-Uruguai -
km 23,691 (1936) |
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SC-0500 |
Altitude: 586 m |
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Inauguração: 15.09.1908 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d (já demolido) |
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HISTORICO DA LINHA: A
linha Itararé-Uruguai, a linha-tronco da RVPSC, teve a sua
construção iniciada em 1896 e o seu primeiro trecho
aberto em 1900, entre Piraí do Sul e Rebouças, entroncando-se
em Ponta Grossa com a E. F. Paraná. Em 1909 já se entroncava
em Itararé, seu quilômetro zero, em São Paulo,
com o ramal de Itararé, da Sorocabana. Ao sul, atingiu União
da Vitória em 1905 e Marcelino Ramos, no Rio Grande do Sul,
divisa com Santa Catarina, em 1910. Trens de passageiros, inclusive
o famoso Trem Internacional São Paulo-Montevideo, este entre
1943 e 1954, passaram anos por sua linha. Os últimos trens
de passageiros, já trens mistos, passaram na região
de Ponta Grossa em 1983. Em 1994, o trecho Itararé-Jaguariaíva
foi erradicado. Em 1995, o trecho Engenheiro Gutierrez-Porto União
também o foi. O trecho Porto União-Marcelino Ramos somente
é utilizado hoje eventualmente por trens turísticos
de periodicidade irregular e trens de capina da ALL. O trecho Jaguariaíva-Eng.
Gutierrez ainda tem movimento de cargueiros da ALL. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Sengés, de madeira, foi inaugurada em 1908. Seu nome
homenageava o engenheiro de fiscalização do Governo
Federal na ferrovia à época de sua abertura, Alberto
Gaston Sengés.
A cidade cresceu à volta da estação, mas o seu
nome não era o da estação: era Jaguaricatu,
nome do rio que cruza a cidade. O Guia Levi de 1909 já dá
o nome da estação como sendo Sengés.
Somente em 1934, quando elevada a município, este recebeu o
nome da estação, que, originalmente e por um bom tempo,
tinha um prédio de madeira com dois corpos, sendo que um de
dois andares.
Fotos de 1980 mostram que esse segundo corpo foi eliminado e o que
sobrou foi apenas o barracão térreo, que acabou por
ser desmontado nos anos 1990, depois da desativação
do trecho.
Hoje existe apenas um descampado no local, em frente à fábrica
de papel e celulose de Sengés, e junto à ponte
sobre o rio que cruza a cidade; a estação foi demolida.
O trecho teve os trilhos arrancados, entre Itararé e
Jaguariaíva, em 1993. Sengés fazia parte
do chamado "pior trecho ferroviário do Brasil",
cheio de curvas tortuosíssimas.
ACIMA: A cidade nos anos (provavelmente)
1920. A estação de madeira está no centro, um
pouco para a direita, na foto. Notar que ela parece possuir dois andares,
ao contrário da estação que foi demolida nos
anos 1990. Pode ser que a parte de trás, mais alta, fosse um
anexo que tenha sido demolido depois (Autor desconhecido).
ACIMA: O famoso acidente de Senges, na divisa
SP-PR, na ponte metálica sobre o rio Itararé, em 1924.
Depois disso consertaram provisoriamente colocando uma ponte tipo
"fogueira de dormentes" (ponte de dormentes), mas somente
em 1934 iniciaram as obras para uma ponte definitiva. Dez anos, portanto,
de ponte precária (autor desconhecido).
ACIMA: A mesma ponte, provavelmente
anos 1920 ou 30 (Autor desconhecido).
ACIMA: A variante entre Itararé e Fabio Rego nunca foi construída, A estação de Sengés, bem como todas as outras do trecho (estas não aparecem no mapa) desapareceriam ou mudariam de local (Revista Ferroviaria, edição dos anos 1960).
ACIMA: A última
ponte sobre o rio Itararé, na divisa SP-PR, construída
nos anos 1970 (Acervo Edson Fernandes).
ACIMA: Pátio e estação de Sengés, provavelmente
início dos anos 1990 (www.senges.pr.gov.br).
ACIMA:
Ponte sobre o rio e a estação, ao fundo, em 1/11/1992 (Foto Carlos R. Almeida).
(Fontes:
Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Carlos Roberto de Almeida; Paulo
Stradiotto; Nilson Rodrigues; Edson Fernandes; Revista da Semana,
1909; www.sengespr.info; ABPF-Paraná; RVPSC - Horário
dos Trens de Passageiros e Cargas, 1936; Guias Levi, 1909 e 1932-1980;
IBGE, 1957; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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Apesar da péssima reprodução da foto, ela
mostra que a estação original tinha dois corpos
e um segundo andar. Revista da Semana, 2/5/1909 |
Estação de Sengés. Anos 1960? www.sengespr.info
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Estação de Sengés, anos 1980. Acervo ABPF-Paraná
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Ao fundo, do outro lado da ponte, a estação de
Sengés, em 1986. Hoje a ponte não tem mais trilhos
e a estação foi demolida. Foto Nilson Rodrigues
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A fachada da estação de Sengés, provavelmente
anos 1980. Acervo Paulo Stradiotto |
A estação, provavelmente início dos anos
1990. www.senges.pr.gov.br |
Estação de Sengés, já desativada,
em 01/11/1992. Foto Carlos Roberto de Almeida |
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Atualização:
31.05.2019
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