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Indice de estações
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Arapibu
Ribeirão
Gameleira
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Saída para o ramal de Cortez (1907-1969): José
Mariano.
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Saída para o ramal de Barreiros (1912-c.1975): Brejo
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Linha Sul (1940)
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Recife ao
São Francisco (1862-1901)
Great Western (1901-1950)
Rede Ferroviária do Nordeste (1950-1975)
RFFSA (1975-1996) |
RIBEIRÃO
Município de Ribeirão, PE |
Linha Sul - km 87 (1960) |
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PE-3378 |
Altitude: 95 m |
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Inauguração: 13.05.1862 |
Uso atual: Diversas ocupações (2021) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A linha Sul,
ou Recife-Maceió, é uma junção de três
ferrovias: a E. F. Recife ao São Francisco, aberta entre 1858
e 1862 (foi a segunda ferrovia a ser aberta no Brasil), a E. F. Sul
de Pernambuco, entre 1882 e 1894 e a E. F. Central de Alagoas, aberta
em trechos entre 1871 e 1884, arrendada em 1880 à The Alagoas
Railway Co. A primeira ligou Recife a Una (hoje Palmares), a segunda
Una a Imperatriz (hoje União dos Palmares) e a terceira, Imperatriz
a Maceió. Em 1901, a Great Western do Brasil Railway Co., empresa
inglesa, ganhou a concessão das duas primeiras e, em 1903,
a da última, unindo as linhas e diminuindo a bitola da primeira,
em 1905, de 1.60 m para métrica. Em 1950, o Governo da União
encampou a Great Western, transformando-a na Rede Ferroviária
do Nordeste (RFN), que passou a ser um das subsidiárias da
RFFSA em 1957 e que foi finalmente incorporada em uma de suas superintendências
regionais em 1975. Finalmente, em 1997, foi cedida em concessão
para a CFN - Cia. Ferroviária do Nordeste. Os trens de passageiros
seguiram até os anos 1980. Somente sobram hoje os trens de
subúrbio de Maceió e de Recife, que percorrem as duas
pontas da linha. |
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A ESTAÇÃO: O município
cresceu em torno de uma engenho de açúcar denominado Engenho Ribeirão,
mais tarde transformado na Usina Pinto que, por sua vez, posteriormente
passou a denominar-se Usina Ribeirão. O povoado teve o seu
desenvolvimento acelerado a partir de 1862, quando ali foi inaugurada
a estação de Ribeirão, da E. F. Recife ao São Francisco.
Vale notar que a Enciclopédia do IBGE acusa o dia 25 de março
e não o de 13 de maio, conforme o Guia Geral de 1960.
O distrito,
que pertencia ao município de Gameleira, foi criado a 19 de
agosto de 1895 e sua sede
elevada à categoria de vila a 01 de julho de 1909. Ribeirão tornou-se município a 11 de setembro de 1928 (www.pe-az.com.br).
Desta estação saíam dois ramais: o de Cortez (anos 1890-1969) e o de Barreiros (1912-c.1975), ambos hoje
extintos.
O DD-414 da RFFSA de 21/10/1965 anunciou a supressão
do ramal de Ribeirão a Barreiros sujeita aos interesses dos usineiros. Porém, o ramal voltou a funcionar por algum tempo. É certo que, pelo menos até setembro
de 1981, havia trens que faziam o percurso Recife-Ribeirão,
2 vezes por dia, ao mesmo tempo em que havia mais dois trens diários
que paravam na cidade seguindo para Maceió (Diário
de Pernambuco, 18/9/1981).
A estação estava
de pé em 2007 e funcionava como "Estação
do Artesanato e da Cultura". Mal conservada, mas a fachada praticamente
não havia sofrido modificação estrutural. O lado da
plataforma havia perdido as coberturas, sobrando apenas as mãos francesas
de ferro. Os trilhos cobertos de mato mostravam que não passavam trens já por um bom tempo. Ainda mantinham três
desvios. Havia muita sujeira no pátio, aberto, o que mostrava
o desinteresse da prefeitura e da população pela limpeza.
Pena.
"A feira ocorre em suas imediações, o que leva a sua
plataforma ser usada para depósito das barracas. Parece funcionar
ali também um bar. Parece este ser o fim da maioria das antigas estações,
virar centro de artesanato, seu grande pátio com 3 ramais paralelos,
demonstra o quão importante e movimentada era a estação para a economia
de Ribeirão" (Sydney Correa, 07/2009).
Em 2015, era
uma central de artesanato e restaurante da Mara Cigana (por sinal
boa comida), além de resídências.
Em 2021, a parte da fachada estava bem preservada, porém o lado de acesso à plataforma encontrava-se abandonado e cheio de entulho. Havia ainda estruturas que acredita-se serem a caixa d'água e armazém da estação (Rodrigo Henrique, 11/6/2021).
ACIMA: A máquina da Great Western, uma North British 4-8-0 de 1905,
corre pelo ramal de Barreiros, sentido Barreiros, e a cidade de Ribeirão
pode ser vista ao fundo (Foto Roy Christian, anos 1940).
ACIMA: O mapa do município
de Ribeirão nos anos 1950, com a linha Sul da RFN correndo
de norte a sul, e os ramais de Barreiros (para sudeste) e Cortez (para
oeste). A Usina Estreliana, que aparece com vagões na foto
abaixo, está situada ao sul da sede do município, próxima
à linha da RFN. Aparentmente possuía ferrovia própria,
que não é mostrada no mapa. Podem ser desvios, também,
da própria RFN. A descobrir. (Enciclopédia
dos Municípios Brasileiros, IBGE, volume IV, 1958).
ACIMA: Vagões na linha da Usina Estrelinha,
ou Estreliana, em Ribeirão, anos 1950. Ou seriam desvios da
linha da RFN que alcançavam a usina? (Foto Enciclopédia
dos Municípios Brasileiros, IBGE, volume IV, 1958).
ACIMA:
Sujeira no pátio hoje abandonado de Ribeirão (Foto Coaraci
Camargo, janeiro de
2015).
(Fontes: Rodrigo Henrique, 2021; Sydney Correa; Coaraci Camargo; L. P. Alvim;
Roy Christian; Estevão Pinto: História de uma estrada
de ferro no Nordeste, 1949; Diário de Pernambuco, edições
entre 1980 e 1982; www.pe-az.com.br; IBGE: Enciclopédia dos
Municípios Brasileiros, 1958; Guia Geral das Estradas de Ferro
do Brasil, 1960; Guias Levi, 1932-1980; Mapas - acervo R. M. Giesbrecht)
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Fachada da estação de Ribeirão, talvez
anos
1970. Acervo L. P.
Alvim |
A antiga estação em junho de 2009. Foto Sydney
Correa |
Lado da plataforma da estação, junho de 2009.
Foto Sydney Correa |
A estação em janeiro de 2015. Foto Coaraci Camargo |
O lado da estação que um dia serviu a plataforma de embarque. Foto Rodrigo Henrique em 08/06/2021 |
O lado da estação que um dia foi a fachada da estação. Foto Rodrigo Henrique em 08/06/2021 |
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Atualização:
24.02.2023
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