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Indice de estações
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Ribeirão
José Mariano
Progresso
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Linha Sul (1940)
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
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E. F. Ribeirão
a Bonito (n/d-1907)
Great Western (1907-1950)
Rede Ferroviária do Nordeste (1950-1970) |
JOSÉ
MARIANO (antiga CAXANGÁ)
Município de Ribeirão, PE |
Ramal de Cortez - km 95 (1960) |
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PE-3432 |
Altitude: 112 m |
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Inauguração: 01.07.1907 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A Estrada
de Ferro de Ribeirão a Bonito, que partia da estação
de Ribeirão, na linha Sul da RFN desde provavelmente os últimos
anos da década de 1890, foi adquirida pela Great Western em
1907 e se tornou o ramal de Cortez, com pouco menos de 30 km de extensão
e sem jamais ter sido prolongado até Bonito. O ramal seguiu
operando até 1970, quando foi desativado. |
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A ESTAÇÃO: Em 1907, a Great
Western do Brasil incorporou a Estrada de Ferro de Ribeirão
a Bonito, com o compromisso de reconstruir parte da ferrovia,
que já tinha tráfego, e a apresentar os estudos ao Governo
para o prolongamento de Cortez até a cidade de Bonito.
Desde quando operava esta ferrovia? As pouquíssimas informações
que consegui me levam a, talvez, final da década de 1890. E
quando a GWB a incorporou, estava provavelmente com problemas, pois,
acima, vê-se que ela teria de investir no seu leito para recuperá-la.
A data de inauguração citada acima (1 de julho de 1907)
é apenas a data de incorporação da estação
- que se chamou originalmente Caxangá, nome que perdurou
até por volta de 1942 - e da ferrovia à GWB.
A estação
existia para atender à usina Caxangá. Era esta
estação a principal saída e entrada dos produtos
e matérias-primas da usina, ficando uma muito próxima
da outra. A distância da usina à sede do município
(Ribeirão) era de 9 km. A usina fora fundada em 1895, possuía 50 km de linhas férreas próprias, com
8 locomotivas e cerca de 400 vagões para o carregamento de
cana.
Em 1950, a estação passou a se chamar José
Mariano, abolicionista que morara no engenho da Lage, um dos estabelecimentos
da Usina Caxangá e situado próximo à estação.
Seu nome completo era José Mariano Carneiro Cunha, morto
em 1912.
"No dia 17 de agosto de 1950, data do seu centenário,
foi colocada no local uma efígie em bronxe do grande abolicionista;
daí em diante Caxangá ficou conhecido por Dr. José
Mariano" (www.ribeiraope.com.br). A estação,
desativada em 1969, foi demolida mais tarde.
Segundo relata André
Luís, do blog http://memoriaferroviariadepe. blogspot.
com.br, em 6/3/2013: "Hoje (a estação) já
não existe mais. Moradores locais nos indicaram onde se localizava
a velha estação e também citaram a existência de restos de uma ponte
alguns metros à frente". Em seu lugar não existe absolutamente
nada, nada foi feito, o local não tem nada, nem foi gramado,
nada. Para que demolir, então? Por que não conservar?
O lugar é pobre? Pois é, manter enriquece a cultura,
a história, o patriotismo. Demolir faz com que o passado glorioso
seja esquecido de vez.
ACIMA: A Usina Caxangá com
vagões estacionados em suas linhas, à frente do depósito
(Foto
do Anuário dos Diários Associados, 1931).
ACIMA: Localização
da estação em mapa de 1958. Note que a usina não
aparece, nem sua ferrovia (Mapa
da Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, volume IV,
IBGE, 1958).
(Fontes: André Luís; http://memoriaferroviariadepe.blogspot.com.br;
Estevão Pinto, História de uma estrada de ferro no Nordeste,
1949; IBGE:
Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, volume IV,
1958; www.ribeiraope.com.br; www.museudouna.com.br;
site www.cprh.pe.gov.br/downloads; Anuário dos Diários
Associados, 1931; www.bndes.gov. br/conhecimento/revista/rev1707) |
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Espaço deixado pela demolição da estação
em José Mariano. Foto André Luís em 3/2013 |
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Atualização:
17.10.2018
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