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Indice de estações
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Maruí
Barreto
Vila Lage
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Mapa de localização das três estações
de Niterói, nos anos 1930 Niterói-Gal. Dutra, Niterói-Maruí
e Barreto. (cedido e preparado por Carlos Eduardo Soares da Cruz)
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
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E. F. Leopoldina
(1913 -1975)
RFFSA (1975-1996)
Flumitrens/Central (1996-2007) |
BARRETO
Município de Niterói, RJ |
Linha do Litoral - km 104,317 (1960) |
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RJ-1921 |
Altitude: - |
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Inauguração: 26.07.1913 |
Uso atual: demolida em 2009 |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: O
que mais tarde foi chamada "linha do litoral" foi construída por diversas
companhias, em épocas diferentes, empresas que acabaram sendo incorporadas
pela Leopoldina até a primeira década do século XX. O primeiro trecho,
Niterói-Rio Bonito, foi entregue entre 1874 e 1880 pela Cia. Ferro-Carril
Niteroiense, constituída em 1871, e depois absorvida pela Cia. E.
F. Macaé a Campos. Em 1887, a Leopoldina comprou o trecho. A Macaé-Campos,
por sua vez, havia consttuído e entregue o trecho de Macaé a Campos
entre 1874 e 1875. O trecho seguinte, Campos-Cachoeiro do Itapemirim,
foi construído pela E. F. Carangola em 1877 e 1878; em 1890 essa empresa
foi comprada pela E. F. Barão de Araruama, que no mesmo ano foi vendida
à Leopoldina. O trecho até Vitória foi construído em parte pela E.
F. Sul do Espírito Santo e vendido à Leopoldina em 1907. Em 1907,
a Leopoldina construiu uma ponte sobre o rio Paraíba em Campos, unindo
os dois trechos ao norte e ao sul do rio. A linha funciona até hoje
para cargueiros e é operada pela FCA desde 1996. No início dos anos
1980 deixaram de circular os trens de passageiros que uniam Niterói
e Rio de Janeiro a Vitória. Em 2007 desapareceram os trens que ainda ligavam Niterói a Visconde de Itaboraí. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Barreto foi inaugurada em 1913 na linha Niterói-Porto
das Caixas.
"O trem vinha do interior e descarregava as
mercadorias na Estação do Barreto (Niterói). Era assim, tudo que eles
plantavam, traziam da roça pra vender aqui. Traziam de tudo: verduras,
legumes... Saltavam também passageiros ali.... O chique mesmo era
tomar o trem e ir para fora, pela estação da Feliciano Sodré (General
Dutra, em Niterói). Todo mundo andava bem arrumado. Famílias
inteiras. (...) O trem era um espetáculo. (...) Quando chegava na
cidade ia fazendo seu checo, checo, checo.... (...) Era uma beleza
ouvir o trem apitando quando chegava na cidade. Até aqui no Barreto
ele apitava (...) as pessoas, na maior parte, saltavam em Neves ou
Barreto. Tudo naquela área era indústria, né. Saltavam ali na Vidreira,
no Porto Velho (...) ali a gente ia pra dentro do Gradim, pra fábrica
de sardinha Piracema. Ia tudo a pé..." (do trabalho de Leila
de Oliveira Lima Araújo, da UFFRJ).
Em 2003, na estação
de Barreto ainda se podia pegar trens de subúrbio
da Central - antiga Flumitrens, não confundir
com a defunta Central do Brasil - sem horário definido,
conforme mostrava a reportagem de O Dia, de 19/02/2003: "Os
33 quilômetros do ramal ferroviário Niterói-Visconde de Itaboraí,
administrados pela Central e que não interessaram a concessionárias,
permanecem no abandono. Parte desses antigos trilhos será transformada
na moderna Linha 3 do metrô. Mas o que se vê hoje é a total falta
de investimentos. 'Temos por dia uma verba de apenas R$ 4 mil para
manutenção dos ramais', disse o diretor de produção da Central, Roberto
Santos. Apenas um trem, da década de 1950, circula a 20 quilômetros
por hora, e muitas vezes é impedido de seguir por causa de defeitos
e de carros que estacionam nos trilhos. Além disso, lixo, mato e esgoto
cortam a linha férra. Na estação da Madama, a estrada de ferro é totalmente
encoberta pelo capim. O ramal serve a 180 pessoas por dia, que pagam
passagem de R$ 0,60. É o caso do porteiro Marcelo Eugênio, 34 anos,
que leva duas horas de Itaboraí para Niterói".
Segundo Zilmar Luiz Reis Agostinho, em janeiro de 2023, a estação havia sido demolida em 2009. Sobre a sua localização atual, a estação, ou pelo menos parte do seu pátio, já havia algum tempo deu lugar a um centro automotivo.
ACIMA: Mapa de 1914 que mostra
a estação de Barreto na esquina da rua Carion (?) com a linha da Leopoldina, à direita no mapa e não muito longe da estação de Neves, ponto de saída da E. F. Maricá.
ACIMA: Localização do espaço onde era a estação do Barreto em janeiro de 2023. O endereço atual é rua Guimarães Jr., 51, Niteroi, RJ (Onde está o "pingo" vermelho no centro do mapa - CLIQUE SOBRE A FIGURA PARA OBTÊ-LA EM MAIOR ÁREA E RESOLUÇÃO) (Google Maps, 2023).
ACIMA: Difícil realmente de se reconhecer o local que a fotografia de Zilmar Agostinho mostra em 1921.
(Fontes: Zilmar Agostinho; Cleiton Pieruccini; Marco
A. Dantas; Carlos Eduardo Soares da Cruz, 2004; Pedro Paulo Costa;
Leila de Oliveira Lima Araújo, UFFRJ; O Dia, 2003; Resumo Histórico
da Leopoldina Railway, de Edmundo Siqueira, 1938; Guia Geral das Estradas
de Ferro do Brasil, 1960; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação de Barreto, abandonada, em 2002: somente
a plataforma serve para subida e descida de passageiros dos
raros trens. Foto Marco A. Dantas |
A estação em 18/02/2004. Foto Carlos Eduardo Soares
da Cruz |
Este prédio teria sido mesmo o do armazém de cargas, do outro lado da linha, seria mesmo isso?. Foto Carlos Eduardo
Soares da Cruz em 18/02/2004 |
A estação, em 18/02/2004. Foto Carlos Eduardo
Soares da Cruz |
Portão rotatório de entrada, também desativado,
em 18/02/2004. Foto Carlos Eduardo Soares da Cruz |
A estação de Barreto, em 23/04/2006. Foto Pedro
Paulo Costa |
A estação em 9/2009. Foto Cleiton Pieruccini
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A estação em 9/2009. Foto Cleiton Pieruccini |
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Atualização:
22.01.2023
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