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E. F. Central do
Brasil (1926-1964)
E. F. Leopoldina (1964-1975)
RFFSA (1975-1996) |
FELIPE DOS SANTOS
Município de Barra Longa, MG |
Ramal de Ponte Nova - km 615,950 (1928) |
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MG-0812 |
Altitude: 403 m |
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Inauguração: 28.08.1926 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d (já demolida) |
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HISTORICO DA LINHA: O ramal de
Ponte Nova foi construído em 1887 e 1888 para, da estação
de Burnier, se atingir Ouro Preto, então capital da Província,
de forma que ela se ligasse com o Rio de Janeiro por via férrea.
Somente mais tarde, entre 1914 e 1926, é que foi construído
o trecho que chegaria até Ponte Nova. Por uma resolução
da RFFSA, RI-51 de 2/6/1964, o ramal passou a ser operado pela Leopoldina.
Até 1980 ainda havia trens mistos percorrendo o ramal. Atualmente
o ramal da Ponte Nova está desativado, tanto para passageiros
como para cargas. Seus trilhos foram praticamente todos arrancados. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Felipe dos Santos foi inaugurada em 1926. O nome, que na
abertura era Bom Retiro, homenageava a Felipe dos Santos
Freire, enforcado após a revolta de Vila Rica, em
1720.
O relatório da Leopoldina/RFFSA de 1971 relata que em 17 de
junho desse ano, a estação foi reaberta (então,
havia sido fechada algum tempo antes).
Pelo menos até 1980 ainda havia ali movimentação
de passageiros que podiam se utilizar dos trens mistos.
A estação já foi demolida. Ela tinha arquitetura
em madeira e alvenaria. Levaram até as pedras da plataforma.
ACIMA: Desastre em Felippe dos Santos em 1936 - CLIQUE SOBRE A FIGURA PARA LER A REPORTAGEM COMPLETA (Correio de S. Paulo, 28/7/1936).
ACIMA: Mapa
dos anos 1950 mostra a linha passando pelo extremo sul do município
de Barra Longa, com as três estações: Crasto,
Felipe dos Santos e Cônego Luiz Vieira, no mapa como Barro Branco
(mapa parcial) (IBGE: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros,
vol. VII, 1960)
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ACIMA e À ESQUERDA:
"Em 15 de fevereiro (de 2009), fiz um passeio até a cidade
de Barra Longa onde, perto, passava o Ramal de Ponte Nova da
EFCB. Após a Estação de Crasto, a linha férrea atravessava o
Rio do Carmo e seguia até Felipe dos Santos. No dia seguinte,
chegamos até Felipe dos Santos, de carro, seguindo uma estrada
de 4 Km, sobre o leito da ferrovia, atravessando o Rio do Carmo
pelo pontilhão ferroviário. Em Felipe do Santos há um viaduto
alto ainda com os dormentes. Mando fotos do pontilhão sobre
o Rio do Carmo (na imagem maior, acima) e do viaduto em Felipe
dos Santos (à esquerda e na imagem menor, acima)"
(Marcio Protzner, 18/3/2009). |
(Fontes: Gutierrez L. Coelho, 2004; Maria Celia; IBGE:
Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, vol. VII, 1960;
Max Vasconcellos: Vias Brasileiras de Comunicação, 1928;
RFFSA/ Leopoldina: Relatório, 1971) |
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A estação, sem data. Foto Maria Celia |
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Atualização:
20.11.2022
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