|
|
FEPASA (1980-1998)
|
CAMAQUÃ-NOVA
Município de Rio Claro, SP |
variante Santa Gertrudes-Itirapina - km
144,528 (1988) |
|
SP-0729 |
Altitude: - |
|
Inauguração: 1980 |
Uso atual: demolida |
|
com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1976 (já demolido) |
|
HISTORICO DA LINHA: Projetada
desde os anos 50 pela Cia. Paulista, a variante que encurtava a distância
entre Santa Gertrudes e Itirapina somente foi construída anos anos
70, já pela FEPASA. Aberta em 1976 para trens de carga, em 1980 ela
foi aberta para passageiros e a linha velha foi suprimida, fechando-se
cinco estações, exceto a de Rio Claro, que manteve o trecho de linha
que passou a se encontrar com a variante, entre Rio Claro-nova e Camaquã-nova.
Três estações novas foram construídas na variante. Trens de passageiros
passaram por ali até o final de 2000. |
|
A ESTAÇÃO: A estação de
Camaquã-nova foi inaugurada em 1976. Há literaturas
da FEPASA que dão a inauguração como tendo sido
em 1/4/1974, mas o tráfego pela linha somente foi aberto em
1976, e apenas para cargas.
Somente a partir de 1980 os trens de passageiros
da Fepasa começaram a passar pela variante Santa Gertrudes-Itirapina.
Com a abertura de Camaquã-nova para passageiros em 1980,
a estação de Camaquã-velha foi desativada, pois a linha
de 1916, entre Batovi e Itirapina, foi desativada e
teve os trilhos arrancados.
A estação nova estava em local de acesso difícil,
mas não muito longe da Camaquã original. Em 1986, o
relatório da FEPASA (RIF) afirma que ali "existia apenas um iglu
de fibra de vidro, em mau estado. Foi construído como estação provisória,
não tendo mais função atualmente".
Porém, após isso foi construída
outra estação, uma plataforma com cobertura de telhas de fibro-cimento,
posteriormente. "Essa plataforma era pequenina. Talvez não
mais que 10 metros de cumprimento. Praticamente era só funcionário
da subestação que usava esse ponto" (Edson Castro, 02/2006).
A estação fica próxima à velha, menos de um quilômetro, também dentro
do horto de Camaquã, e servia, como a velha, para atender seus
funcionários. Ela podia ser vista de uma pequena ponte de uma das inúmeras
estradas que cortam o horto, e que dá acesso à estação original. Quando
passei por ela, em 15/04/1998, acabei não a fotografando, embora
constatasse que ela estava lá, ainda com a cobertura, apesar
do abandono geral do horto. Havia vagões em seus desvios.
Em
27/10/2001, Edson Castro, José H. Bellorio
e Wilson de Santis
Jr. estiveram no local, onde fotografaram
uma locomotiva da Quintela passando por ali, mas não havia
mais nada da estação, a não ser a plataforma,
que aliás ficava em frente à antiga subestação
de força, hoje depredada. A cobertura foi incendiada e caiu,
e a placa da estação estava jogada no chão.
(Veja
também CAMAQUÃ) |
|
|
|
Os desvios de Camaquã-nova ainda sobrevivem. Foto Edson
Castro em 27/10/01
|
A locomotiva da Quintella passa pelo pontilhão, muito
próximo à antiga estação. Foto Edson
Castro em 27/10/01 |
|
|
|
|
|
|
|
|
Atualização:
24.05.2019
|
|