|
|
E. F. Porto Alegre
a Uruguaiana (1883-1898)
Cie. Auxiliaire des Chemins de Fer au Brésil (1898-1920)
V. F. Rio Grande do Sul (1920-1975)
RFFSA (1975-1996) |
RAMIZ
GALVÃO (antiga COUTO)
Município de Rio Pardo, RS |
Linha Porto Alegre-Uruguaiana -
km 700,747 (1960) |
|
RS-1171 |
Altitude: 29 m |
|
Inauguração: 07.03.1883 |
Uso atual: abandonada (2019) |
|
com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1883 |
|
|
|
HISTORICO DA LINHA: A
E. F. Porto Alegre-Uruguaiana foi aberta como empresa federal em 1883,
ligando Santo Amaro (Amarópolis) a Cachoeira (Cachoeira do
Sul). Para se ir de Santo Amaro a Porto Alegre utilizava-se a navegação
fluvial no rio Jacuí. Em 1898 foi encampada pela Cie. Auxilaire,
empresa belga, e em 1905 passou a ser a linha-tronco da VFRGS, ainda
administrada pelos belgas. Em 1907, os trilhos atingiram finalmente
Uruguaiana, na fronteira com a Argentina. Somente em 1911, a construção
da linha Santo Amaro-Barreto-Montenegro possibilitou a ligação
da longa linha com a Capital, utilizando-se parte da antiga linha
Porto Alegre-Novo Hamburgo. Em 1920, a linha tornou-se estatal novamente.
Em 1957 foi encampada pela RFFSA. Durante os seus anos de operação
foram construídas algumas variantes, para encurtar tempos e
distâncias, eliminando algumas estações de sua
linha original. Em 1938, a variante Diretor-Pestana-Barreto diminuiu
a linha em 50 km. Em 2 de fevereiro de 1996, deixaram de rodar os
trens de passageiros pela linha, que, hoje transporta os trens cargueiros
da concessionária ALL desde esse mesmo ano. |
|
A ESTAÇÃO: A estação
de Couto foi inaugurada em 1883 pela E. F. Porto Alegre-Uruguaiana,
próxima ao arroio do Couto, que nomeou a estação.
Em 5 de janeiro de 1939, a estação passou a se chamar
Ramiz Galvão. O nome homenageia o Dr. Benjamin
Franklin Ramiz Galvão, Barão de Ramiz Galvão (1846-1938). Foi, entre outros títulos
e cargos, o primeiro reitor da Universidade do Rio de Janeiro, em
1920 (Ver caixa abaixo).
Depois da suspensão do tráfego ferroviário no ramal de Santa Cruz do Sul, que dali partia, em 1965 (cf. RFFSA, DD-316 de 5/8/1965 e DD-413, de 21/10/1965), a estação continuou a atender apenas os trens da linha de Porto Alegre a Uruguaiana.
Os trens de passageiros deixaram de parar ali
em 02/02/1996.
A estação foi reformada em 2005, depois de anos abandonada.
Em 2019, o prédio já estava novamente abandonado.
|
AO LADO: Quem foi
Ramiz Galvão (Folha de S. Paulo,
1/6/1965). |
ACIMA: O trem da ALL já próximo
à estação de Ramiz Galvão, em 05/2007,
passa pela Ponte Seca (Foto Marcondes Evangelista dos Santos).
ACIMA: A estação de Ramiz Galvão em 03/2019 (Autor: Carlos Latuff).
(Fontes: Vitor Hugo Langaro; Carlos R. Almeida;
Marcondes Evangelista dos Santos; Carlos Latuff; Alfredo Rodrigues;
Folha de S. Paulo, 1965; Eng. Ariosto Borges Fortes: VFRGS, suas estações
e paradas, 1962; IPHAE: Patrimônio Ferroviário do Rio
Grande do Sul, 2002; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960;
Guias Levi, 1940-81; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
|
|
|
A estação em 02/1996. Foto Alfredo Rodrigues |
A estação de Ramiz Galvão em 24/3/2000.
Foto Carlos R. Almeida |
A estação ao fundo do muro branco,
c.2000. Foto do livro Patrimônio Ferroviário
do Rio Grande do Sul, IPHAE, p. 254 |
O abandono da plataforma... |
...das salas internas... |
...é sentido nestas fotos de Carlos Latuff, em 2003 |
A estação já reformada em 11/2005. Foto
Carlos Latuff |
A estação já reformada em 11/2005. Foto
Carlos Latuff |
Pátio da estação, em 05/2007. Foto Marcondes
Evangelista dos Santos |
Em 2016, a ex-estação já sem conservação.
Foto Vitor Hugo Langaro |
Em 2016, a ex-estação já sem conservação.
Foto Vitor Hugo Langaro |
A estação abandonada em 03/2019. Foto Carlos Latuff |
|
|
|
|
Atualização:
11.07.2019
|
|