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Rede Sul-Mineira
(1929-1931)
Rede Mineira de Viação (1931-1965)
V. F. Centro-Oeste (1965-1966) |
DOM
FERRÃO (antiga XICÃO)
Município de São Gonçalo
do Sapucaí, MG |
Ramal de São Goncalo - km 210,464
(1960) |
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MG-3948 |
Altitude: |
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Inauguração: 02.10.1929 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: O ramal de
Campanha foi construído pela E. F. Muzambinho entre 1894 e
1895, saindo de Freitas, na então Minas e Rio, e atingindo
Campanha. Em 1930 foi construído outro curto ramal, o de São
Gonçalo, ligando Campanha a esta cidade. Mais tarde ambos foram
unificados. Os dois foram extintos em 17/12/1966, porém, segundo
outras fontes, na prática pelo menos o trecho do ramal de São
Gonçalo teria sido fechado já em 1964. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Dom Ferrão foi aberta pela Rede Sul-Mineira em 1929.
Seu nome original era Xicão.
Há fontes que falam
de uma linha de bondes elétricos que ligava Campanha
à cidade, tendo sido aberta em 14/07/1913, pela empresa anglo-francesa
"Companhia Xicão Conquist Gold Limited", no
princípio ligando Campanha ao rio Palmela, e,
em 1918, já havia chegado à cidade de São
Gonçalo, depois de passar por uma estação
de nome Santa Rita, que, pelo menos aparentemente, não
seria a posterior Dom Ferrão, única estação
da linha da RMV.
Em 1926, ainda existiria. E embora pelo menos três
fontes da época citem tração elétrica
para o bondinho, não se tem certeza se ela realmente
existiu, sendo que alguns citam tração animal para ele - estranho, quando se vê que a distância
entre as duas cidades era bastante significativa.
Não se sabe
se a linha foi extinta quando a Rede Sul-Mineira inaugurou sua linha
de trens em 1930.
Nas proximidades da atual Rodovia Fernão
Dias (que cruza o antigo leito do ramal de São Gonçalo),
existem construções que muito se parecem com construções
ferroviárias, mas na verdade são de casas de máquinas
de uma pequena usina elevatória que existia ali. A linha passava
ali atrás e a estação também era bem próxima.
"Estas construções estão à esquerda da Fernão Dias, para quem
vai de São Paulo para Minas, entre Campanha e São Gonçalo do
Sapucaí, ou seja, do lado oeste da rodovia. Logo acima e do outro lado, pelo visto passava a
linha (note que há uma estradinha). Da mesma forma na estrada de terra
acredito que passavam os antigos trilhos. As construções estão bastante
escurecidas. Quanto ao trecho, é o que saía de Campanha para
o oeste, cruzava a atual Fernão Dias e virava à esquerda em direção
a São Gonçalo do Sapucaí. Existem vários pontilhões,
aterros e uma ponte metálica que já vi de avião, um pouco antes do
cruzamento com a Fernão" (Eduardo Lanna, 09/2007).
"A estação ficava uns 30 metros antes do pontilhão, à esquerda
da linha para quem vinha de Campanha. O nivelamento da estação com
respeito ao nivelamento do pontilhão de pedras ali existente e que
hoje não serva para nada revela que a plataforma era baixa
com relação às escadas dos vagões. Não havia pátio de manobras"
(Fernando Villamarim, 10/2009).
Da estação somente
sobrou a plataforma, em 2009 quase enterrada no gramado - ver foto ao
pé da página. "Os moradores de Ponte Alta, hoje
Monsenhor Paulo, inclusive meu saudoso pai, quando vinham de São Paulo
via Soledade de Minas desembarcavam nessa estação (Dom Ferrão)
e caminhavam cerca de 10 quilômetros a pé até Ponte Alta. Lembro que
até uns 20 anos atrás ainda existia o prédio da estação, era até bem
cuidado e parece que era habitado" (Francisco de Paula
Belato, 19/10/2009).
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1956
AO LADO: Mapa do ramal (Autor desconhecido) |
ACIMA: Ruínas de uma antiga e sólida
casa de máquinas, onde ficavam as bombas de uma elevatória que mandava
água para a mineração de ouro que existia ali perto. A linha passava
uns 40 metros atrás da casa de máquinas. A estação de
Dom Ferrão era próxima. O asfalto em primeiro plano
é da rodovia Fernão Dias (Foto Eduardo Lanna, setembro
de 2007).
(Fontes: Francisco de Paula Belato; Fernando Villamarim;
Eduardo Lanna; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960) |
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Plataforma da estação, quase enterrada no chão.
Foto Fernando Villamarim em 10/2009 |
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Atualização:
09.07.2020
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