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Siga a linha:
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Rebouças
Roberto Helling
Rio Azul
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
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Rede de Viação
Paraná-Santa Catarina (1955-1975)
RFFSA (1975-1996)
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ROBERTO
HELLING
Município de Rio Azul, PR |
linha Itararé-Uruguai - km 397
(1960) |
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PR-0503 |
Altitude: 891 m |
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Inauguração: 1955 |
Uso atual: restaurante (2015) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1955 |
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HISTORICO DA LINHA: A
linha Itararé-Uruguai, a linha-tronco da RVPSC, teve a sua
construção iniciada em 1896 e o seu primeiro trecho
aberto em 1900, entre Piraí do Sul e Rebouças, entroncando-se
em Ponta Grossa com a E. F. Paraná. Em 1909 já se entroncava
em Itararé, seu quilômetro zero, em São Paulo,
com o ramal de Itararé, da Sorocabana. Ao sul, atingiu União
da Vitória em 1905 e Marcelino Ramos, no Rio Grande do Sul,
divisa com Santa Catarina, em 1910. Trens de passageiros, inclusive
o famoso Trem Internacional São Paulo-Montevideo, este entre
1943 e 1954, passaram anos por sua linha. Os últimos trens
de passageiros, já trens mistos, passaram na região
de Ponta Grossa em 1983. Em 1994, o trecho Itararé-Jaguariaíva
foi erradicado. Em 1995, o trecho Engenheiro Gutierrez-Porto União
também o foi. O trecho Porto União-Marcelino Ramos somente
é utilizado hoje eventualmente por trens turísticos
de periodicidade irregular e trens de capina da ALL. O trecho Jaguariaíva-Eng.
Gutierrez ainda tem movimento de cargueiros da ALL. |
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A ESTAÇÃO: A parada de Roberto
Helling foi inaugurada em 1955. Seu nome foi uma homenagem ao
superintendente de tráfego de linha nos primórdios da
EFSPRG (1901).
Fica separada da estação de Rebouças
por um trecho de serra. Era constituída da estação e da casa do agente.
A uns 500 metros atrás da estação existe uma bela cachoeira do rio
Cachoeira e uma pedreira onde as prefeituras de Rebouças
e Rio Azul retiraram pedra-ferro por vários anos. Isso fez
com que há pouco tempo fosse construído um parque municipal pela prefeitura
de Rio Azul, aproveitando a beleza do local.
Depois de algum tempo em ruínas, o prédio
da parada fosse reformado, tornando-se uma lanchonete. O prédio, desativado,
foi bastante descaracterizado, fizeram uma cobertura na plataforma
que nada tem a ver com a antiga e colocaram portas e janelas de estilo
atual.
Todo o trecho ferroviário nessa região era muito bonito, a
linha passava a uns 30 ou 40 metros do rio e acompanhava seu curso
por um bom trecho, passando muito perto da cabeceira da cachoeira
que citada (Informações de Luciano Pavlovski,
em 01/2003).
"Hoje estive no local com uma pessoa que se criou
ali, o Vilson Zvir, e ele me mostrou a estação de Roberto
Helling. Fiquei extremamente contente com a situação,
que virou restaurante de um parque muito bonito que foi criado no
local. Como parte do pátio era uma pedreira, o local foi aproveitado
como piscina natural, e a cachoeira logo abaixo do parque forma uma
paisagem muito bonita" (Nilson Rodrigues, 02/2005).
(Fontes: Nilson Rodrigues; Vitor Hugo Zapani Langaro;
Luciano Pavloski; Vilson Zvir; RVPSC: Relatórios anuais, 1950-60;
Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960) |
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A parada por volta de 1980. Foto cedida por Luciano Pavloski
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A estação abandonada em 1995. Foto Vilson Zvir |
Ruínas da parada, em 19/4/1998, antes de o prédio
sofrer a reforma. Foto Luciano Pavloski |
A estação reformada em 06/2005. Foto Nilson Rodrigues |
A estação reformada em 06/2005. Foto Nilson Rodrigues
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Casa de turma reformada em 06/2005. Foto Nilson Rodrigues |
Foto Vitor Hugo Zapani Langaro em 22/8/2015 |
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Atualização:
17.08.2022
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