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Tronco Principal Sul (a partir de 1963/4):
Parada Diretor
Rio Negro
Mafra
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2008
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Rede de Viação
Paraná-Santa Catarina (1964-1975)
RFFSA (1975-1996) |
RIO
NEGRO-NOVA
Município de Rio Negro, PR (veja
a cidade) |
Tronco Sul - km |
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PR-0759 |
Altitude: - |
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Inauguração: 1964 |
Uso atual: demolida |
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com trilhos |
Data de abertura do prédio atual:
1964 (já demolida) |
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HISTORICO DA LINHA:
Nos anos 1940 começou a ser construída uma nova linha
entre as estações de Engenheiro Bley e de Mafra: seria
este o novo ramal de Rio Negro, projetado desde os anos 1910 já
pela Brazil Railway. Com muita paralização e atrasos,
feito por trechos, o novo ramal foi entregue totalmente retificado
em toda a sua extensão somente em 1964, fazendo com que todas
as estações fossem fechadas e reabertas na linha nova.
Apenas duas não o foram: Campo do Tenente e Roseira, que fecharam
definitivamente, sem trilhos. Hoje esse antigo ramal faz parte do
TPS - Tronco Principal Sul. |
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A ESTAÇÃO:
Em 1939, com a chegada e inauguração do prédio
do 2o Batalhão Ferroviário na cidade, o Batalhão
Mauá, este foi construído de forma contígua à
antiga estação de Rio Negro e a própria
linha do ramal, quando saía do pátio da estação
e seguia no sentido da Lapa, passava por dentro do terreno
murado do Batalhão, tendo de serem abertas e fechadas porteiras
para as composições. Essa situação não
era confortável - uma linha de uso público passando
dentro dos muros de um batalhão do Exército. A própria
existência da estação ao lado dos muros do terreno
do Batalhão não agradava.
Assim foi que, segundo a pesquisadora Maria da Glória Foohs, com a abertura da variante (1963/4),
a estação foi demolida e a população passou
a embarcar em Mafra, próxima, mas tendo de atravessar
a ponte sobre o rio. A variante, o Tronco Principal Sul, substituiu
o antigo ramal de Rio Negro e a estação de Rio
Negro mudou de lugar, indo do lado leste para o lado oeste da
cidade.
Os trilhos do velho ramal foram arrancados, o Batalhão,
em 1965, mudou-se para Araguari, em Minas Gerais, e foi substituído
por um regimento do Exército. No pátio novo, aberto
do outro lado da cidade em 1963/4, foi construída uma pequena
estação de madeira, que não durou muito, e isso
faz com que possivelmente já naquela época o trem seguisse
diretamente para Mafra, onde os passageiros desciam.
Porém,
os horários oficiais da RFFSA e os Guias Levi dos anos 1970
ainda mostram um trem vindo de Curitiba parando tanto em Rio
Negro como em Mafra, embora pessoas da cidade afirmem que
isso não ocorria. É possível que, devido ao fato
de serem tão próximas as duas estações,
o trem somente parasse em Mafra mesmo, inclusive mais perto
do centro de Rio Negro, apesar de ter de se cruzar o rio.
Quanto
à estação original, a Ponte Seca e a ponte contígua
a ela, sobre o rio, ainda estão lá, sem uso - as cabeceiras
da primeira foram demolidas, pois, no local da antiga estação
construiu-se uma praça que fica, claro, à frente do
prédio do antigo Batalhão.
"Lembro-me muito
bem dos bons tempos de minha juventude e da estação ferroviária de
Rio Negro, pois morei muitos anos no bairro próximo à estação,denominado
Estação Nova, nome dado devido à construção da nova estação, por volta
de 1.964, época da conclusão da variante Engenheiro Bley - Mafra.
Os trens mistos e de passageiros oriundos de Mafra e Curitiba paravam
na estação para o embarque e desembarque de passageiros e bagagens.
Por várias vezes viajei de trem para as cidades da Lapa e Curitiba,
embarcando na estação de saudosa memória. Apesar de não possuir nenhuma
foto da referida estação, posso afirmar que o prédio era do mesmo
tipo arquitetônico e dimensões da estação da Lapa, ainda existente
no mesmo trecho; arrisco-me a dizer que os prédios eram idênticos.
Hoje infelizmente não existe nem sinal do prédio da estação, que se
localizava no atual pátio de manobras da ALL, próximo ao posto
de manutenção de locomotivas, mais ou menos no local onde aparece
na foto do vosso sítio datada de abril de 2.009 (foto acima). Além
da estação havia tambem um armazém de cargas, como era comum
nos pátios da época, ambos em alvenaria. A estação e o armazem foram
demolidos nos anos 1980 devido à ampliação do pátio de manobras
da R.F.F.S.A, que passou à categoria de pátio de triagem de vagões,
substituindo o pátio da estação de Mafra, ocasião em que também recebeu
as instalações do posto de manutenção de locomotivas e o posto de
manutenção de vagões, bem como o predio de pernoite dos maquinistas,
antes sediados em Mafra. Devido já não mais circularem na época os
trens de passageiros e mistos, a R.F.F.S.A entendeu que não necessitava
construir uma nova estação com plataforma de embarque e desembarque,
optando por um predio administrativo mais afastado dos trilhos, nos
moldes do pátio de Uvaranas em Ponta Grossa" (Altamir
Ribeiro de Almeida, 2009).
(Veja também RIO
NEGRO-ORIGINAL)
CLIQUE
AQUI PARA VISUALIZAR A ESTAÇÃO VISTA DO SATELITE
ACIMA: Mapa de 2005 mostra parte dos dois municípios: Rio Negro (à direita do rio) e Mafra (à esquerda do rio). O Norte do mapa está para a direita. As linhas férreas seguem já dentro de Mafra para o Tronco Sul e para o porto de São Francisco. CLIQUE SOBRE O MAPA PARA VÊ-LO EM TAMANHO MAIOR.
ACIMA: Mato, samambaias e uma bananeira crescem
onde um dia se situou o prédio da estação nova de Rio
Negro, de madeira, construída por volta de 1964 no novo pátio
ferroviário de Rio Negro. Para a esquerda, Mafra; para a direita,
Engenheiro Bley (Foto Nilson Rodrigues, abril de 2009).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local;
Nilson Rodrigues; Altamir Ribeiro de Almeida; Maria da Glória
Foohs; Guias Levi, 1932-80) |
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Em 12/2002, este era o aspecto do pátio de Rio Negro-nova,
sentido Eng. Bley. A casa à direita é o escritório
de operações da ALL. Foto Nilson Rodrigues |
Restos da plataforma do prédio da estação
de Rio Negro-nova (pouco à direita do arbusto), fotografada
em abril de 2009 por Nilson Rodrigues |
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Atualização:
31.03.2019
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