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Rede de Viação
Paraná-Santa Catarina (1953-1975)
RFFSA (1975-1996) |
OLARIA
Município de Telêmaco Borba,
PR |
Ramal de Monte Alegre - km |
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PR-2041 |
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Inauguração: 24.01.1953 |
Uso atual: n/d |
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com trilhos |
Data de abertura do prédio atual:
1949 |
HISTÓRICO DA
LINHA: O ramal de Monte Alegre teve a construção iniciada pela RVPSC
em outubro de 1942, especificamente para ligar a estação de Joaquim
Murtinho (Raul Mesquita) à fábrica de papel e celulose da Klabin,
na Fazenda Monte Alegre, junto ao rio Tibagi. O primeiro trecho foi
aberto em 1949, chegando a Barro Preto, mas somente em 1958 chegou
à fábrica, que já operava havia cerca de dez anos. O ramal deveria
ser estendido até Apucarana, na linha Ourinhos-Cianorte, bem como
até Lysimaco Costa, no ramal de Barra Bonita, e dali a Cornélio Procópio,
também na Ourinhos-Cianorte, mas ambos os prolongamentos nunca vieram
a ser construídos. A vila operária da fábrica de celulose acabou por
dar origem à "Cidade Nova", mais tarde chamada de Telêmaco Borba.
Trens de passageiros circularam pelo ramal desde o seu início, até
1976/77, quando foram suprimidos. Entretanto, o tráfego de cargueiros
para a fábrica continua até hoje, sendo o responsável pela operatividade
da antiga linha Itararé-Uruguai, entre as estações de Uvaranas (em
Ponta Grossa) e Raul Mesquita, passando daí diretamente para o ramal.
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HISTÓRICO DA ESTAÇÃO:
"Seguindo as placas de indicação para a Fazenda Velha, encontramos
a estação de Olaria, junto à antiga sede de fazenda e vila de moradores.
Está tudo abandonado há tempos, e da estação restou apenas a caixa-d´água
e a plataforma. Também as casas da vila ferroviária resistiram, estando
as mesmas fechadas e abandonadas. Caminhando pela linha em frente
às casas, quase se consegue ouvir as vozes e sons das pessoas que
ali moraram, viveram e sonharam um dia. Havia vida e movimento, as
crianças corriam e brincavam em bandinhos alegres e despreocupados,
naquela paisagem tranqüila e acolhedora. A fazenda foi abandonada,
acabando com a demanda por passageiros. Um dia, a estação foi fechada,
dificultando de vez a vida de quem ali ainda resistia. Enfim, todos
foram embora e hoje não resta uma alma sequer naquela imensidão de
pinus reflorestados. Um vez por dia, o trem ainda passa e, com mais
freqüência, passam caminhões carregados de toras, quebrando um pouco
a melancolia do lugar. ." (Douglas Razaboni, 03/01/2004) |
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Plataforma da estação demolida em Olaria, em 29/12/2003.
Foto Douglas Razaboni |
Casas da vila ferroviária de Olaria, em 29/12/2003. Foto
Douglas Razaboni |
Dístico da RVPSC em casa da vila em Olaria, em 29/12/2003.
Foto Douglas Razaboni |
Caixa d'água em Olaria, em 29/12/2003. Foto Douglas Razaboni
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Atualização:
26.11.2006
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