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E. F. Paraná
(1885-1942)
Rede de Viação Paraná-Santa Catarina (1942-1975)
RFFSA (1975-1996) |
BANHADO
Município de Piraquara, PR |
linha Curitiba-Paranaguá - km 73,400
(1936) |
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PR-0298 |
Altitude: 858,000 m |
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Inauguração: 05.02.1885 |
Uso atual: desconhecido (2019) |
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com trilhos |
Data de abertura do prédio atual:
c.1943 |
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HISTORICO DA LINHA: A
linha unindo Curitiba a Paranaguá, a mais antiga do Estado,
foi aberta pela E. F. Paraná de Paranaguá a Morretes
em 1883, chegando a Curitiba em fevereiro ded 1885. Durante seus 120
anos de existência ela pouco mudou, apenas dentro de Curitiba
e na mudança de um ou outro túnel na serra. É
considerada um dos marcos da engenharia ferroviária nacional,
projetada por André Rebouças e construída por
Teixeira Soares, depois de firmas estrangeiras recusarem a obra devido
à dificuldade do trecho da serra, entre Morretes e Roça
Nova. É também uma das poucas linhas que continua ter
trens de passageiros, embora de forma turística apenas, desde
os anos 1990, hoje explorado por uma concessionária privada,
a Serra Verde. Em 1942, a E. F. Paraná foi englobada pela R.
V. Paraná-Santa Catarina, e esta, em 1975, transformada em
uma divisão da RFFSA. Em 1996, o trecho passou a ser operado
pela ALL, que obteve a concessão da antiga RVPSC. |
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A ESTAÇÃO:
A estação do Banhado foi aberta em 1885.
O velho prédio de madeira foi substituído nos anos 1940
pelo atual, de alvenaria.
A partir dos anos 1950, a linha eletrificada que partia de Curitiba
terminava em Banhado, onde havia um triângulo para manobra,
que existia até 2002 pelo menos. A eletrificação
deveria ter continuado até Paranaguá, de um lado,
e até Engenheiro Bley, de outro, fato que nunca aconteceu;
nos anos 1980, a eletrificação já estava abandonada.
Na estação existia certamente troca de locomotivas durante
o tempo em que ela foi final de eletrificação. O triângulo
devia servir para retorno das elétricas e também para
retorno no trem de subúrbio que, segundo algumas testemunhas
da época, teria chegado até lá e não somente
até Roça Nova.
Em 2001, a estação de Banhado estava de pé
e em bom estado, sendo usada pela ALL. As casas da vila ferroviária,
por sua vez, estavam abandonadas.
Em 2006, parecia estar sendo utilizada
como pernoite pelo pessoal da conserva de linha da ALL e que se utilizava
do triângulo da estação para não obstruir a linha com seus equipamentos.
Enfim, um posto de cruzamento.
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1913
AO LADO: Modificações nos
pátios das estações da linha
(O Estado de S. Paulo, 8/6/1913).
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ACIMA: No triângulo da estação
de Banhado existe uma série de vagões de madeira abandonados,
como os mostrados acima (Foto Jean Carlos Kuester em 21/12/2007).
ACIMA: Estação de Banhado - em sentido
horário de baixo para cima: ruínas da antiga escola;
casas da vila ferroviária ao fundo; guarita do guarda-chaves;
poço tendo ao fundo a estação (Fotos Ricardo
Melo Araújo em fevereiro de 2010). CLIQUE PARA AMPLIAR
(Fontes: Ralph Giesbrecht, pesquisa local; Ricardo
Melo Araújo; Jean Carlos Kuester; Wanderley Duck; Ricardo Pinto
da Rocha; Nilson Rodrigues; Dirceu Cavalcanti; O Estado de S. Paulo,
1913; Boletim Informativo da Casa Romário Martins: Rebouças
- o bairro na história da cidade, 05/2000; RVPSC: relatórios
anuais, 1920-60; RVPSC: Horário dos Trens de Passageiros e
Cargas, 1936; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960) |
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A estação original, em foto de 1909. Cessão:
Wanderley Duck |
Estação antiga de Banhado, sem data. Foto cedida
por Ricardo Pinto da Rocha |
A atual estação em construção, em
1942. Foto dos relatórios da RVPSC |
Fachada da estação de Banhado, em 1982. Foto Nilson
Rodrigues |
A estação em 1984. Foto Dirceu C. Cavalcanti |
A estação depois de reformada em 03/2006. Foto
Jean C. Kuester |
A estação em 2/2010. Foto Ricardo Melo Araujo |
A estação em 2016. Foto Joaquim Machado |
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Atualização:
18.03.2019
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