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E. F. Leopoldina
(n/d-1975)
RFFSA (1975-1996) |
SÃO
GONÇALO
Município de São Gonçalo,
RJ |
Linha do Litoral - km 97,858 (1960) |
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RJ-1928 |
Altitude: 13 m |
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Inauguração: n/d |
Uso atual: Depósito da Prefeitura (2006) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: O
que mais tarde foi chamada "linha do litoral" foi construída por diversas
companhias, em épocas diferentes, empresas que acabaram sendo incorporadas
pela Leopoldina até a primeira década do século XX. O primeiro trecho,
Niterói-Rio Bonito, foi entregue entre 1874 e 1880 pela Cia. Ferro-Carril
Niteroiense, constituída em 1871, e depois absorvida pela Cia. E.
F. Macaé a Campos. Em 1887, a Leopoldina comprou o trecho. A Macaé-Campos,
por sua vez, havia consttuído e entregue o trecho de Macaé a Campos
entre 1874 e 1875. O trecho seguinte, Campos-Cachoeiro do Itapemirim,
foi construído pela E. F. Carangola em 1877 e 1878; em 1890 essa empresa
foi comprada pela E. F. Barão de Araruama, que no mesmo ano foi vendida
à Leopoldina. O trecho até Vitória foi construído em parte pela E.
F. Sul do Espírito Santo e vendido à Leopoldina em 1907. Em 1907,
a Leopoldina construiu uma ponte sobre o rio Paraíba em Campos, unindo
os dois trechos ao norte e ao sul do rio. A linha funciona até hoje
para cargueiros e é operada pela FCA desde 1996. No início dos anos
1980 deixaram de circular os trens de passageiros que uniam Niterói
e Rio de Janeiro a Vitória. Em 2007 desapareceram os trens que ainda ligavam Niterói a Visconde de Itaboraí. |
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A ESTAÇÃO: A estação de São Gonçalo era localizada bem no centro
do município. Lixo pelos cantos da linha e o prédio da estação servindo
de depósito de quinquilharias da prefeitura e como parada para o trem...
até que ele parasse em 2007.
"É quinta-feira,
26 de agosto (de 1999) e a saída do trem (da estação
de Visconde de Itaboraí) das 9h15 está ameaçada.
Há problemas na escova da locomotiva. Os mecânicos tentam um gatilho
e os funcionários, amontoados numa sala suja e quase sem móveis, torcem,
Acostumados aos atrasos e cancelamentos, alguns usuários, em pé, esperam
pacientemente na plataforma. Outros desistem e vão para a parada de
ônibus. Meia hora depois o problema está resolvido e os três vagões,
com capacidade para 200 passageiros, partem levando pouco mais de
30 pessoas. A maioria das portas defeituosas segue aberta, enquanto
outras já nem existem mais.
Como a via é irregular e o trem balança
muito, deve-se tomar cuidado para não cair. Os acidentes são
freqüentes, apesar da baixa velocidade. O maquinista vai o tempo todo
apitando para que as pessoas saiam da linha. Não há proteção e em
alguns lugares o trem passa junto aos prédios. Outro motivo de atraso
constante é o uso do leito da ferrovia para estacionamento de automóveis.
Como o trem passa só a cada três horas - e nem sempre regularmente
- muitos motoristas deixam os veículos sobre a linha e vão fazer compras
ou entregas. Diante do abandono da linha, alguns acham até que o ramal
está desativado. As paradas vão se sucedendo e o panorama não muda: Amaral, Itambi, Guaxindiba, Laranjal, Jardim
Catarina.
Em alguns pontos há pedras servindo de apoio para que os
passageiros subam aos vagões, ou então bancadas e escadas de madeira,
aterros e até alguma plataforma. Não há proteção para sol ou chuva.
Banheiro e água, nem pensar. E segue o trem: Alcântara, Melado, Estrela
do Norte, Rodo de São Gonçalo, São Gonçalo, Madama" (O Dia,
19/02/2003).
Havia também diversas outras paradas mais recentes na
linha, como Amaral, entre Visconde de Itaboraí e
Itambi, e mais outras entre Guaxindiba e Alcântara,
e entre esta e São Gonçalo (Estrela do Norte, São
Miguel e
Trindade), e mais algumas entre esta última
e Porto da Madama (Patronato e Parada 40).
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1935
AO LADO: Descarrilamento em São Gonçalo (O Estado de S. Paulo, 9/2/1935). |
ACIMA: A linha, já não muito bem cuidada,
passa nas imediações da estação de São
Gonçalo em meados dos anos 1950 (Enciclopédia dos Municípios
Brasileiros, vol VI, 1958, p. 252),
(Fontes: Cleiton Pieruccini; Carlos Latuff;
O Dia, 2003; Relato (fonte desconhecida), 1999; IBGE: Enciclopédia
dos Municípios Brasileiros, 1958; Guia Geral das Estradas de
Ferro do Brasil, 1960) |
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Estação de São Gonçalo, em 06/2003.
Foto Carlos Latuff |
Estação de São Gonçalo, em 06/2003.
Foto Carlos Latuff |
Estação de São Gonçalo, em 06/2003.
Foto Carlos Latuff |
A estação em 9/2009. Foto Cleiton Pieruccini |
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Atualização:
12.03.2019
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