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E. F. Leopoldina
(anos 1920?-1975)
RFFSA (1975-1996) |
IRIRITIMIRIM
Município de Alfredo Chaves, ES |
Linha do Litoral - km 564,465 (1960) |
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ES-4451 |
Altitude: 550 m |
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Inauguração: anos 1920? |
Uso atual: nenhum |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: desconhecido |
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HISTORICO DA LINHA: O
que mais tarde foi chamada "linha do litoral" foi construída por diversas
companhias, em épocas diferentes, empresas que acabaram sendo incorporadas
pela Leopoldina até a primeira década do século XX. O primeiro trecho,
Niterói-Rio Bonito, foi entregue entre 1874 e 1880 pela Cia. Ferro-Carril
Niteroiense, constituída em 1871, e depois absorvida pela Cia. E.
F. Macaé a Campos. Em 1887, a Leopoldina comprou o trecho. A Macaé-Campos,
por sua vez, havia constrtuído e entregue o trecho de Macaé a Campos
entre 1874 e 1875. O trecho seguinte, Campos-Cachoeiro do Itapemirim,foi
construído pela E. F. Carangola em 1877 e 1878; em 1890 essa empresa
foi comprada pela E. F. Barão de Araruama, que no mesmo ano foi vendida
à Leopoldina. O trecho até Vitória foi construído em parte pela E.
F. Sul do Espírito Santo e vendido à Leopoldina em 1907. Em 1907,
a Leopoldina construiu uma ponte sobre o rio Paraíba em Campos, unindo
os dois trechos ao norte e ao sul do rio. A linha funciona até hoje
para cargueiros e é operada pela FCA desde 1996. No início dos anos
80 deixaram de circular os trens de passageiros que uniam Niterói
e Rio de Janeiro a Vitória. |
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A ESTAÇÃO: A parada de Iriritimirim
não tem data de inauguração conhecida.
Há uma
referência de que já existia nos anos 1920: "Matilde era
distrito e centro de convergência de outros núcleos a nordeste. Meia
dúzia de casas, igrejinha, venda, padaria, da qual Dona Matilde era
a padeira. A escola construída pelos colonos foi fechada pelo governo,
que lá instalou a delegacia de polícia, porque a professora, coitada,
lecionava em italiano. A Matilde Nova esboçou-se junto à ponte e à
estação da estrada de ferro, que se chamava Engenheiro Reeve, em homenagem
póstuma ao profissional inglês, tocaiado com dois tiros de espingarda.
Vinha de Iriritimirim, última parada, na época, trazendo doze contos
de réis para o pagamento dos operários" (Luiz Serafim
Derenzi, descrevendo o local da estação nos anos 1920;
reproduzido de http://gazetaonline.globo.com/estacaocapixaba).
"A parada situa-se nos fundos de uns sítios por onde percorre a linha. Há uma igreja, um cemitério e uma unidade de saúde no local também. Toda a linha segue desativada (abandonada, mais precisamente) pela empresa que detém a concessão. Nota-se muitos dormentes apodrecidos, mato invadindo o leito e quedas de barrancos com impedimento da passagem" (Fabio Libanio, 11/07/2020).
(Fontes: Fabio Libanio; Daniel Gentili; Luiz Serafim Derenzi: Caminhos
Percorridos, s/data; http://gazetaonline.globo.com/estacaocapixaba;
Edmundo Siqueira: Resumo Histórico da Leopoldina Railway, 1938;
Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guias
Levi, 1932-1979) |
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A parada de Iriritimirim em 2010. Autor desconhecido |
A parada de Iriritimirim em 11/7/2020. Foto Fabio Libanio |
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Atualização:
28.08.2020
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