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E.
F. Santo Antonio de Pádua (1881-1884)
E. F. Macaé a Campos (1884-1887)
E. F. Leopoldina (1887-1975)
RFFSA (1975-1996) |
FUNIL
Município
de Cambuci, RJ |
Linha de
Campos a Miracema - km 416,021 (1960) |
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RJ-1698 |
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Inauguração: 01.12.1881 |
Uso atual: demolida |
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com
trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d (já
demolida) |
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HISTORICO
DA LINHA: A ferrovia ligando Campos a São Fidélis
foi aberta em 1/8/1891, por uma concessão recebida por Edmundo Meinick
e outros em 1876. Por outro lado, a E. F. Santo Antonio de Pádua,
com uma concessão de 1879, havia estabelecido uma linha unindo Luca
(São Fidélis) a Santo Antonio dos Brotos (Miracema), ferrovia esta
aberta em 1880, de São Fidelis até Santo Antonio de Pádua, e em 1883,
desta cidade até Miracema. Em 1884, este última foi vendida à E. F.
Macaé a Campos. Em 1891, quando Miracema já estava ligada a Campos
pela junção das duas ferrovias, ambas já pertenciam à Leopoldina.
A linha era ligada até a linha do Manhuaçu próxima
a Miracema, através do ramal de Paraoquena, que liga as estações
dee Cisneiros, naquele ramal, com a de Paraoquena. Embora
tenha parado de transportar passageiros desde o início dos
anos 80 (em 1980 ainda trens mistos carregavam passageiros de Recreio
a Campos), a linha está ativa até hoje para cargueiros da FCA.
Nos últimos tempos, o trem de passageiros, e hoje os cargueiros, seguiam
direto de Cisneiros, na linha do Manhuaçu, pelo ramal de Paraoquena
até Campos, deixando o trecho Paraoquena-Miracema desativado. |
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A ESTAÇÃO:
A estação de Funil foi inaugurada em 1881. A
descrição do local em 1884 era: "Na estação
do Funil, freguezia do Monte Verde: um edifício no km 48, construído
de madeiras de lei, coberto de telha, a casa annexa de pau a pique,
bem como as terras em que são situados pertencentes à
mesma outorgante" (Estradas de Ferro do Brasil, Cyro Pessoa
Jr., 1886). Ainda passam raros trens cargueiros por Funil,
mas os trens de passageiros deixaram de passar por ali desde o início
da década de 1980. "Da estação, que foi posta a baixo
há anos, só sobrou a caixa d'água que servia as locomotivas a vapor"
(Carlos Latuff, 10/2006). (Fontes: Guia Geral das Estradas de Ferro
do Brasil, 1960; Carlos Latuff, 2006; Estradas de Ferro do Brasil,
Cyro Pessoa Jr., 1886) |
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Caixa d'água, única coisa da ferrovia que sobrou
em Funil, acima e à direita. Fotos Carlos Latuff em 10/2006 |
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Atualização:
18.08.2009
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