Ramal de Mercês (Minas Gerais) |
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ACIMA: Trem misto da Central no ramal de Mercês próximo
à estação de Oliveira Fortes, em fevereiro de
1967, dois anos antes de sua desayivação (Marcelo Monachesi,
acervo Jorge Alves Ferreira). |
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O ramal de Mercês foi aberto por uma empresa particular de nome E. F. João Gomes ao Rio Doce (João Gomes era o nome na época da estação de Santos Dumont, também chamada antigamente de Palmira). Em 1910 foi adquirida pela E. F. Central do Brasil, tornando-se um ramal de bitola métrica. O nome dado ao ramal no início foi ramal de Piranga: posteriormente, passou a ser conhecido como ramal de Mercês, já que ele nunca passou desta cidade e também jamais atingiu Piranga. Há dúvidas se esse ramal teria operado por algum tempo antes de ter sido comprado pela Central: notícia de 1902 acusa a existência da E. F. de João Gomes, mas não entra em detalhes se estaria funcionando. A partida de Santos Dumont para Mercês deveria ser espetacular: o trem descia um desnível bastante próximo à cidade fazenco uma curva em espiral, que passava por cima e por baixo de pequenos viadutos, antes de partir para a primeira estação, Campo Alegre. O trem de passageiros acabou junto com o ramal, em fevereiro de 1969. Os trilhos foram retirados e hoje poucos são os sinais do antigo ramal, que teve pelo menos 58 anos de operação. |
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