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Pátio de Campo Grande |
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E. F. Noroeste do
Brasil |
rotunda de CAMPO GRANDE
Município de Campo Grande, MS |
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MS-4882 |
Uso atual: abandonada (2023) |
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ROTUNDAS são depósitos
de locomotivas de forma circular ou semi-circular: variam geralmente
de prédios construídos em 90 graus até prédios
totalmente circulares, construídos em 360 graus. A distribuição
das locomotivas para cada baia é feita por um girador, movido
na maioria das vezes manualmente. Estes giradores são trilhos
que giram dentro de um círculo com um poço, cujos trilhos
são apontados para a baia que receberá a máquina.
Não confundir girador (ou virador, ou giramundo) com rotunda. |
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Rotunda de Campo Grande - 90 graus
É
informação corrente que a rotunda de Campo Grande era uma rotunda de 90 graus. Olhando pela foto (abaixo) do Google em 2008,
parece isso, mas também me pergunto: por que há um pedaço
isolado do outro lado da rotunda maior? E porque parece, pela foto,
que a rotunda teria sido de 360 graus? O resto existiu e foi demolido?
De acordo com http://www.vitruvius.com.br: Em Campo
Grande, a rotunda é conhecida como um conjunto de edifícios inscritos
em um círculo, alguns de planta em segmento de círculo, com a adição
de um corpo menor nos fundos, onde funciona a Oficina que dá suporte
simultâneo a 13 (treze) locomotivas, servidas por um girador com diâmetro
de 20,00m e anteparadas por um edifício de planta em segmento de curva
menor, onde funciona a lavagem das máquinas de ferro. Todo este
conjunto arquitetônico foi erguido nos anos 1941 e 1943 e está
inserido num espaço de 102,40m de diâmetro, localizado na parte central
da esplanada, com acesso pela rua 14 de Julho, localizado entre os
imóveis 123 e 125 ou ainda por um outro acesso pela rua Eça de Queiroz.
O edifício das oficinas possui uma estrutura rígida de pilares, vigas
e terças de concreto que apóiam um telhado de telha de barro francesa
em duas águas, em curva. Nas laterais, as empenas de fechamento possuem
aberturas - janelas de ferro -, a, no alto, a inscrição da logomarca
"NOB". As paredes são de alvenaria de tijolo aparente de vedação das
superfícies externas. Um anexo, na parte posterior da oficina, complementa
a composição dos espaços internos do edifício. Na oficina, uma colunata,
espaçada 3,75m uma da outras, suficiente para a entrada de uma locomotiva.
O girador é uma peça com 20,00m de diâmetro que conduz a locomotiva
para uma das 13 baias da oficina. Movida mecanicamente, é uma das
mais belas peças do conjunto ferroviário de Campo Grande. Um fosso
foi construído para abrigar o maquinário de movimentação da carenagem.
Já o edifício de lavagem das locomotivas possui uma planta de 25,00m
de comprimento e uma face menor com 11,40m e a outra maior com 22,45m
de segmento de raio. O espaço é aberto e coberto com telha de barro
francesa; as empenas possuem elementos de arquitetura encontrados
na empena da oficina. Apesar do tamanho da área da rotunda, não há
cerca de proteção ou de vedação desse grande espaço o que contribui
para o acesso de pessoas estranhas ao serviço.
ACIMA: Rotunda de Campo Grande, foto aérea
de 2008 (Google Maps, 2008).
ACIMA: A rotunda já abandonada,
em 2006 (Foto Manoel de Barros).
ACIMA: Parte exterior da rotunda em 2006 (Foto Tiago L. Ramires).
ACIMA: Parte exterior da rotunda em 2006 (Foto Tiago L. Ramires).
ACIMA:
Rotunda, sem data (Autor desconhecido).
ACIMA: A rotunda
nos anos 1990 (Foto Leandro Gouveia).
ACIMA: A rotunda
em 17/01/2023 (Foto Matheus Nunes).
ACIMA: O girador da rotunda ainda estava lá
em 17/01/2023 (Foto Matheus Nunes).
(Fontes: Maheus Nunes, 2023; Daniel Gentili; Manoel de Barros; Leandro
Gouveia; Tiago L. Ramires; Google Ângelo Marcos Vieira
de Arruda; Maps; http://www.vitruvius.com.br/revistas/read
/arquitextos03.027/761
- acesso em 5/12/2010). |
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Projeto da rotunda |
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Atualização:
19.01.2023
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