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Timburi
Cinzas
Bandeirantes
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IBGE - 1970
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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Cia. Ferroviaria
São Paulo-Paraná (1939-1944)
Rede de Viação Paraná-Santa Catarina (1944-1975)
RFFSA (1975-1996) |
CINZAS
Município de Bandeirantes, PR |
Linha Ourinhos-Cianorte - km 374
(1960) |
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PR-2606 |
Altitude: 403 m |
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Inauguração: 17.09.1939 |
Uso atual: demolida |
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com trilhos |
Data de abertura do prédio atual:
n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A
Cia. Ferroviaria. Noroeste do Paraná foi aberta ao tráfego
em 1924 ligando Ourinhos, na linha-tronco da E. F. Sorocabana, em
São Paulo, a Cambará, no Paraná e, no mesmo ano,
teve o nome alterado para Cia. Ferroviaria São Paulo-Paraná.
Foi comprada logo depois pelos ingleses da Cia. de Terras do Norte
do Paraná. Prolongada até Apucarana em 1942 e povoando
a região, virgem até 1929, foi vendida ao Governo Federal
em 1944 e incorporada imediatamente à RVPSC. Foi prolongada,
em diversas fases, até atingir Cianorte, em 1972, onde parou.
O tráfego de passageiros, dividido entre os trechos Ourinhos-Maringá
e Maringá-Cianorte, parou em 1981 no primeiro trecho, onde
rodava com trens de passageiros que vinham de São Paulo, e
um pouco antes no outro, onde trafegava em trens mistos. Atualmente
circulam apenas trens cargueiros da ALL, atual concessionária,
no ramal, e o trecho Maringá-Cianorte está abandonado. |
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A ESTAÇÃO: A estação
foi inaugurada em 1939.
"Pelo mapa que tinha em mãos, do filho de um ferroviário
da antiga SPP, esta estação estava praticamente junto
da ponte sobre o Rio das Cinzas. Porém, ela não era tão pertp assim (ver mapa mais abaixo). Tomamos uma estrada de terra cerca
de 800m antes da ponte, saindo do asfalto à direita. Rodando
por cerca de 2 km, se tanto, encontramos a ferrovia. Antes de cruzá-la,
tomamos uma estradinha à esquerda, acompanhando o leito da
ferrovia. Por cerca de 1 km continuamos, deixando o carro numa passagem
de nível abandonada, e seguimos o leito a pé, até
a ponte sobre o rio. Paisagem deslumbrante, com um rio até
que grande (80 m de largura), de águas límpidas e borbulhantes.
Da estação, nem sinal... como dava para ver alguns restos
de construção lá do outro lado da ponte, ficamos
em dúvida se passávamos ou não para lá,
arriscando uma travessia.
O duro era que a largura da ponte era exatamente a dos dormentes,
ou seja, não haveria espaço para nos protegermos se
um trem viesse. Nestes minutos de dúvidas, ouvimos o barulho
ao longe, abafado, de um motor diesel funcionando. Era uma composição
com 4 locomotivas G22C e GT18C (Spoornet) e vários vagões
vazios que apitou ao longe e logo apareceu na cabeceira oposta, numa
velocidade que, caso estivéssemos na ponte, o jeito seria pular
no rio, ou procurar proteção nos pequenos guarda-corpos
existentes a cada 15 metros. Depois do susto, atravessamos o rio e
pudemos verificar os restos da estação. Uma estrutura
metálica de trilhos, provavelmente destinada à caixa-dágua
metálica, e uma caixa dágua de cimento, tombada do outro
lado da linha, foi só o que restou" (Douglas Razaboni,
explicando o trajeto para achar a estação, em 27/07/2002).
ACIMA: Mapa da linha em 1935. Cinzas ainda não existia.
(Acervo Sud Mennucci/Ralph M. Giesbrecht).
ACIMA: Mapa da linha nos anos 1970. A estação não tão próxima assim da ponte sobre o rio (Cessão . Cinzas ainda não existia.
(Cessão Kelmem C. Silva em 2019). |
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Ponte sobre o rio das Cinzas, próximo à estação,
em 27/07/2002. Foto Douglas Razaboni |
Estrutura metálica junto à antiga plataforma,
em 27/07/2002. Foto Douglas Razaboni |
Caixa d'água tombada, em 27/07/2002. Foto Douglas Razaboni
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Atualização:
02.06.2019
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