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C. E. F. São
Paulo-Rio Grande (1915-1942)
Rede de Viação Paraná-Santa Catarina (1942-1975)
RFFSA (1975-1996) |
ARAPOTI
(antiga CACHOEIRINHA)
Município de Arapoti, PR |
Ramal do Paranapanema - km 28,000
(1935) |
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PR-0773 |
Altitude: 870 m |
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Inauguração: 18.07.1915 |
Uso atual: incendiado em 2017 |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A
linha do Paranapanema, construída para evitar o "perigo
paulista", ou seja, a exportação de mercadorias
do Norte Velho do Paraná via E. F. Sorocabana pelo porto de
Santos, teve o primeiro trecho inaugurado em 1915, ligando Jaguariaíva,
na Itararé-Uruguai, a São José, atual Calógeras.
Seu prolongamento acabou se arrastando até 1937, quando alcançou
a já existente E. F. São Paulo-Paraná e por ela
alcançou por tráfego mútuo a cidade de Ourinhos,
em São Paulo. Depois da abertura da linha Apucaranas-Uvaranas,
em 1975, o ramal entrou em decadência por ter uma linha obsoleta
e cheia de curvas. O último trem de passageiros (Trem do Norte,
mais tarde "Trem da Miséria", rodou em junho de 1979.
Em 2001, o tráfego de cargueiros foi suspenso pela ALL e hoje
apenas esporádicos autos de linha passam pela linha, praticamente
abandonada em toda a sua extensão. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Arapoti, de madeira, foi inaugurada em 1915 com o nome de
Cachoeirinha.
Estava totalmente abandonada em 1999; no final de 2000 já havia
sido restaurada. Existiam em frente a ela três
carros da RFFSA abandonados.
Em 2002, havia também pedaços de ferro, de trilhos retirados,
todos empilhados. Mais afastado da cidade, um pé de milho crescia
no meio da ferrovia. A praça em frente à estação estava repleta de
objetos da ferrovia, como ferramentas e tróleys de manutenção, entre
outros.
Em outubro de 2006, a situação era diferente: a linha,
apesar de não estar sendo usada, estava em estado bastante
razoável e limpa, pelo menos entre Jaguariaíva e Arapoti. A ex-estação continuava bem cuidada
em 2006, mas em junho de 2013 estava fechada e já meio abandonada
e pichada. A casa da Cultura mudou-se de lá. Os carros, no
entanto, ali permaneciam, cada vez mais enferrujados. O prédio
já estava com problemas de cupim.
Em 2016, um incêndio destruiu os carros expostos no pátio
(ver abaixo). Em 21 de novembro de 2017, outro incêndio destruiu
o prédio de madeira da estação.
ACIMA:
Trem na estação de Arapoti, provavelmente anos 1930
(Foto ou acervo Cineu Zanetti).
ACIMA: O mapa do município de Arapoti nos anos 1950 mostra a localização da cidade l (IBGE: Enciclopedia dos Municipios Brasileiros, vol. XI, 1960).
ACIMA: Três carros de aço da
antiga RFFSA abandonados já há mais de dez anos no pátio
de Arapoti (Foto Daniel Gentili em 5/6/2013).
ACIMA: Incêndio
nos carros em 2016 (cessão Daniel Fernando).
ACIMA: Em 21 novembro de 2017,
a estação destruída (Autor desconhecido).
(Fontes: Ralph Mennucci Giesbrecht, pesquisa local; Cineu
Zanetti; Daniel Fernando; Daniel Gentili; Douglas Razzaboni;
Rodrigo Cunha; ABPF-Paraná; A Gazeta do Povo, Curitiba, 17/02/02;
RVPSC: Horário dos Trens de Passageiros e Cargas, 1936; IBGE:
Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, 1960) |
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A estação de Cachoeirinha, em foto sem data. Foto
do acervo da ABPF-Paraná |
A estação abandonada, em maio de 1999. Foto Rodrigo
Cunha |
A estação restaurada, em novembro de 2000. Foto
Rodrigo Cunha |
A estação no início de 2002, com um vagão
na frente. Foto do jornal Gazeta do Povo em 17/02/02 |
A estação em 01/2003. Foto Douglas Razzaboni |
A estação em 07/10/2006. Foto Ralph Mennucci Giesbrecht |
A estação em 5/6/2013. Foto Daniel Gentili |
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Atualização:
30.03.2019
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