Lobo
Em 02/11/2001, casas da vila de Lobo. Foto Ralph M.
Giesbrecht
A estação de Lobo foi aberta em 1914. Realmente não
sei se já existia algo no local, ou se a vila cresceu em volta
da estação. O fato é que em 1953, quando a linha
da Sorocabana foi removida e deslocada para cerca de dez quilômetros
para o sul, Lobo já era um distrito do município de
Itatinga. A vila foi perdendo importância e gente foi-a deixando.
A estação, descaracterizada e virou escola. No final
dos anos 60, a rodovia Castelo Branco foi construída a cerca
de dois quilômetros ao sul da vila, mas todos os acessos a Lobo
são por terra até hoje. O cartório do distrito
fechou por falta de movimento, várias casas foram abandonadas.
Mas é um lugar simples e aprazível, apesar de tudo.
Ralph M. Giesbrecht, abril de
2002
* Lobo sobrevive
até hoje apesar da falta de um acesso decente. Fontes: relatórios
da E. F. Sorocabana; o próprio autor.
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Neste mapa de 1956, a sede do distritod e Lobo, no município
de Itatinga,
estava agora isolada, sem a linha da Sorocabana, desativada três
anos
antes. Começa aí o isolamento, numa época em
que nem a rodovia Castelo Branco existia - ela passaria, treze anos
depois, dois km ao sul da vila. IBGE, 1958
A velha estação
ferroviária de Lobo hoje é uma escola, bem pequena.
Foto dos arquivos do autor,
em 02/11/2001
Ainda a estação,
à esquerda. À direita, a dois quilômetros dali,
o local onde ficava a estação de Miranda de Azevedo,
demolida. Nem a plataforma sobrou, restam apenas alguns tijolos espalhados.
Para a esquerda, a trilha por onde um dia passou a linha da Sorocabana,
até 1953. Para a direita, o leito antigo do ramal de Itatinga,
que ligava Lobo e Miranda ao distrito-sede. Fotos dos arquivos do
autor, em 02/11/2001
O antigo cartório do
local fechou há alguns anos por
falta de movimento. A casinha ficou. Foto dos arquivos
do autor, em 02/11/2001
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