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Monjolinho
Jacaré
Santo Ignacio
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Ramal de Rib. Bonito-1950
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: 1998
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Cia. Paulista de
Estradas de Ferro (1894-1969) |
JACARÉ
Município de São Carlos, SP |
Ramal de Ribeirão Bonito - km 23,313 |
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SP-0172 |
Altitude: 575,516 m |
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Inauguração: 10.05.1894 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d (já demolido) |
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HISTORICO DA LINHA Em maio de
1894, foi entregue o ramal de Ribeirão Bonito pela Cia. Paulista,
saindo da estação de São Carlos, no tronco, e com ponto terminal em
Ribeirão Bonito, em bitola métrica. Em 1900, a Cia. E. F. do Dourado
(Douradense) abriu uma linha que unia Ribeirão Bonito a Dourado, com
bitola de 60 cm. Em 1910, o tronco da Douradense atingiu Ibitinga
e sofreu modificações, aumentando-se a bitola para métrica e alterando
a ligação Ribeirão Bonito-Trabiju, colocando a estação de Dourado
como ponta de um curto ramal. Somente em 1939 a Douradense prolongou
a linha, chegando até Novo Horizonte. Em 1949, a Paulista adquiriu
a Douradense, adicionando a sua linha-tronco ao ramal de Ribeirão
Bonito, que agora ligaria São Carlos a Novo Horizonte diretamente.
Em 1966, a linha entre Ibitinga e Novo Horizonte foi suprimida, e
em 3 de janeiro de 1969, todo o ramal de Ribeirão Bonito foi desativado.
Os trilhos foram retirados pouco tempo depois |
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A ESTAÇÃO: A estação de
Jacaré, inaugurada com a linha em 1894, ficava onde em 1998 já existia
um enorme canavial.
Desativada em 1969 e mais tarde demolida, é praticamente
impossível se localizar o ponto exato onde o prédio ficava, não muito
longe do córrego Monjolinho.
"O trem vinha de Ribeirão Bonito,
parava na estação e levava todo o leite da fazenda, eu e meu irmão vínhamos com
o carroção de bois trazendo leite e voltávamos com farinha, açúcar
e sal que o patrão encomendava na cidade, era uma estação pequena
mas bastante movimentada" (Tiago Luiz Zacarin, São Carlos,
SP, relatando uma história contada por seu avô).
Curiosamente, a estação não está tão
próxima assim do rio Jacaré-Guaçu, mas sim junto
ao córrego do Monjolinho. Seus restos foram localizados por
Tiago em 2011:
"Paramos o carro à beira de um capão de mato,
paramentados de botina e perneira e munidos com a máquina fotográfica
e seguimos mata adentro, e a não mais do que cem metros de caminhada
lá estavam as ruínas da velha estação totalmente tomada pela mata.
Ela está inteira, há muitos tijolos e um pedaço de parede ainda
em pé tomados pelas raízes das árvores onde se pode notar até vestígios
da pintura amarela. Caminhamos trilha adiante por quase 1 km exatamente
sobre o leito do ramal, muitas pedras, cortes, passagens de águas
pluviais, tudo está ainda lá preservado pela natureza que cresceu
na borda do leito. Na volta, chegando novamente próximo à estação,
pudemos notar bem visível ainda o alargamento do pátio onde existiam
os desvios" (Tiago Zacarin, 8/9/2011).
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1895
AO LADO: Quase um desastre próximo à ponte sobre o rio Jacaré (O Estado de S. Paulo, 17/7/1895) |
ACIMA: (CLIQUE SOBRE A FOTO PARA AMPLIAR) Esquema que
mostra o leito da ferrovia (amarelo pontilhado), o rio Monjolinho
e o Jacaré-Guaçu, a posição da estação
Jacaré (em amarelo, no alto) e a rodovia São Carlos-Ribeirão
Bonito, SP-314 (Desenhado por Tiago Zacarin em 8/9/2011).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Tiago
Luiz Zacarin; Filemon Peres; Cia. Paulista: relatórios oficiais,
1892-1969; Cia. Paulista: Álbum de 50 Anos, 1918; Mapa - acervo
R. M. Giesbrecht) |
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Estação de Jacaré em 1918. Foto Filemon
Peres |
A plataforma coberta de mato e com raízes de árvores.
Foto Tiago Zacarin em 27/8/2011 |
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Atualização:
16.12.2020
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