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E. F. Leopoldina
(1874-1975)
RFFSA (1975-1996) |
ALÉM
PARAÍBA
Município de Além Paraíba,
MG |
Linha do Centro - km 253,087 (1960) |
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MG-1527 |
Altitude: 140,000 m |
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Inauguração: 08.10.1874 |
Uso atual: museu (2016) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: O trecho
entre Porto Novo do Cunha, ponta do ramal de Porto Novo da EFCB em
1871, e a cidade de Ubá foi a própria origem da E. F. Leopoldina.
O primeiro trecho foi aberto em 1874, de Porto Novo a Volta Grande,
e no ano seguinte os trilhos já chegavam a Santa Izabel (Abaíba).
Em 1879, a estrada já atingia Ubá, passando por Cataguazes, e tendo
um ramal para a cidade de Leopoldina, esta sim, a origem do nome da
ferrovia. Em Ubá, a linha do Centro se juntava com a linha
Três Rios-Caratinga. A partir daí,
com a compra de outras ferrovias e diversos prolongamentos em várias
linhas, a Leopoldina se desenvolveu até ter uma das maiores malhas
ferroviárias do País, entrando pelo Estado do Rio de Janeiro, atingindo
a então capital federal e também chegando a Vitória, no Espírito Santo.
A linha-mestra foi chamada de Linha do Centro e vinha da cidade do
Rio de Janeiro por Petrópolis, e mais tarde pela Linha Auxiliar da
EFCB, que nos anos 60 acabou por ser incorporada à rede da Leopoldina.
Em 1975, a Leopoldina desapareceu, incorporada de vez pela RFFSA;
hoje mais da metade da sua antiga malha viária está desativada. A
Linha do Centro somente tem em atividade real para cargueiros basicamente
o trecho entre Cataguazes e Porto Novo, enquanto que os trens de passageiros
que por ali passavam já não existem desde os anos 1970. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de São José do Além Paraíba foi
construída pela Leopoldina como a primeira da Linha do Centro,
apenas dois quilômetros depois da de Porto Novo do Cunha,
no mesmo município, mas da Central do Brasil. Foi aberta em
1874 (Cyro Pessoa Jr. fala em 8 de outubro e Edmundo Siqueira,
em 8 de agosto), no primeiro trecho inaugurado por essa ferrovia.
Em 1911, a bitola da linha da Central (ramal de Porto Novo)
foi reduzida de 1,60 m para métrica para facilitar a união
com a Linha Auxiliar e com a Linha do Centro da Leopoldina.
Em meados dos anos 1960, tudo isso passou a ser da Leopoldina.
Os trilhos em Além Paraíba passam na rua, junto
às casas, até hoje. Até 2014 eram trens diesel
cargueiros, carregando bauxita, da FCA. Este transporte acabou em
julho de 2015. A estação está lá, à
beira da rua e dos trilhos, como museu.
(Veja também os
bondes de Além Paraíba, por Allen Morrison)
ACIMA: Em Além Paraíba, logo depois
de passar pela estação (que não pode ser vista,
ao fundo da fotografia), o trem passa junto às casas, numa
cena pitoresca que se repete há mais de cem anos (Foto Jorge
Ferreira, 2002).
ACIMA: Cargueiro passa pela rua principal de Além
Paraíba numa manhã de domingo com vagões vazios:
está indo buscar bauxita em Cataguases. Notar a pequena estação
da Leopoldina no fundo , entre o prédio azul e as árvores
(Foto Ralph M. Giesbrecht, 29/9/2012).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Gutierrez
L. Coelho; Jorge A. Ferreira; Edmundo Siqueira: Resumo Histórico
da Leopoldina Railway, 1938; Cyro Pessoa Jr.: Estudo Descritivo das
Estradas de Ferro do Brasil, 1886; www.museuhcnaturais.org.br; Guia
Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guias Levi, 1932-80)
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A estação de Além Paraíba, provavelmente
anos 1950. www.museuhcnaturais.
org.br |
A estação em 2002. Foto Jorge A. Ferreira |
O trem passa pela estação de Além Paraíba.
Foto Jorge A. Ferreira em 2002 |
A estação em 2002. Foto Jorge A. Ferreira |
A estação em 27/12/2010. Foto Gutierrez L. Coelho |
A estação em 29/9/2012. Foto Ralph M. Giesbrecht |
A estação em 08/2016. Foto Fernando Marietan
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Atualização:
18.11.2022
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