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E.
F. Central do Brasil (n/d-1975)
RFFSA (1975-c.1985) |
FILGUEIRAS
Município
de Mangaratiba, RJ |
Ramal de
Mangaratiba - km 96,846 (1960) |
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RJ-3927 |
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Inauguração: n/d |
Uso atual: demolida |
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com
trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d
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HISTORICO
DA LINHA: O ramal de Angra, posteriormente chamado de ramal de Mangaratiba,
foi inaugurado em 1878, partindo da estação de Sapopemba (Deodoro)
até o distante subúrbio de Santa Cruz. Somente foi prolongado em 1911
até Itaguaí, e em 1914 chegou a Mangaratiba, de onde deveria ser prolongado
até alcançar Angra dos Reis, onde, em 1928, a E. F. Oeste de Minas
havia atingido com sua linha vinda de Barra Mansa. Tal nunca aconteceu,
e o ramal, com trechos belíssimos ao longo da praia, muito próximo
ao mar, transportou passageiros em toda a sua extensão até por volta
de 1982, quando foi desativado. Antes disso, em 1973, uma variante
construída pela RFFSA e que partia de um ponto próximo à estação de
Japeri, na Linha do Centro, permitia que trens com minério alcançassem
o porto de Guaíba, próximo a Mangaratiba, encontrando o velho ramal
na altura da parada Brisamar. A variante, entretanto, deixava de coincidir
com o ramal na altura da ponta de Santo Antonio, onde desviava para
o porto; com isso, em 30/06/1983, o trecho original entre esse local
e Mangaratiba foi erradicado e os trens passaram a circular somente
entre Deodoro e Santa Cruz, de onde voltavam. Hoje, esse trecho ainda
é usado pelos trens de subúrbio, o trecho entre Santa Cruz e Brisamar
está abandonado e o restante, Brisamar-porto, é utilizado pelos trens
de minério apenas. |
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A ESTAÇÃO:
Da estação de Filgueiras não consegui
menção de inauguração, embora ela conste
como existente no Guia Geral de 1960. "A parada Filgueiras,
e não Figueiras, tem o nome advindo do sobrenome de um parente
distante meu, Francisco Gomes Filgueiras (já falecido), que fez o
loteamento na área nas décadas de 1930/40. A foto que consta no site
(ao pé da página) é das ruínas de um reservatório
de água que fica em frente à hoje chamada praia de Santo Antônio,
onde eram abastecidas as antigas "marias-fumaças", locomotivas (saudosas)
que eram as usadas na época. A parada Filgueiras ficava um pouco antes,
em frente onde há hoje uma bela casa redonda em cima de uma pedra
no mar, bem ao lado de uma pequena prainha, a praia de Filgueiras,
ainda frequentada hoje. No local ainda tenho minha humilde casa no
morro acima. Inclusive, a casa do Sr. Filgueiras ficava acima também,
e em frente dela a tal parada, num sítio que levava o nome de "Frida",
sua esposa. Na foto que lhe envio em anexo, tirada por mim na década
de 1950, onde nem havia ainda em cima da pedra a tal "casa redonda",
poderá ser vista, infelizmente só aplicando uma boa ampliação para
poder conseguir distinguir, o telhadinho da já totalmente destruida
(não restaram nem alicerces) Parada Filgueiras. Era mínima e só cabia
um vagão da composição do trem" (Ubiratan Linhares, 27/3/2010). |
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Restos da parada, em 08/2007. Foto Leandro Santos |
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Atualização:
27.03.2010
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