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E. F. Central do
Brasil (1890-1975)
RFFSA (1975-1997)
Supervias (1997-2014) |
BANGU
Município do Rio de Janeiro, RJ |
Ramal de Mangaratiba - km 31,089
(1928) |
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RJ-1479 |
Altitude: 40 m |
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Inauguração: 01.05.1890 |
Uso atual: estação de trens metropolitanos |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1936 |
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HISTORICO DA LINHA: O
ramal de Angra, posteriormente chamado de ramal de Mangaratiba, foi
inaugurado em 1878, partindo da estação de Sapopemba (Deodoro) até
o distante subúrbio de Santa Cruz. Somente foi prolongado em 1911
até Itaguaí, e em 1914 chegou a Mangaratiba, de onde deveria ser prolongado
até alcançar Angra dos Reis, onde, em 1928, a E. F. Oeste de Minas
havia atingido com sua linha vinda de Barra Mansa. Tal nunca aconteceu,
e o ramal, com trechos belíssimos ao longo da praia, muito próximo
ao mar, transportou passageiros em toda a sua extensão até por volta
de 1982, quando foi desativado. Antes disso, em 1973, uma variante
construída pela RFFSA e que partia de um ponto próximo à estação de
Japeri, na Linha do Centro, permitia que trens com minério alcançassem
o porto de Guaíba, próximo a Mangaratiba, encontrando o velho ramal
na altura da parada Brisamar. A variante, entretanto, deixava de coincidir
com o ramal na altura da ponta de Santo Antonio, onde desviava para
o porto; com isso, em 30/06/1983, o trecho original entre esse local
e Mangaratiba foi erradicado e os trens passaram a circular somente
entre Deodoro e Santa Cruz, de onde voltavam. Hoje, esse trecho ainda
é usado pelos trens de subúrbio, o trecho entre Santa Cruz e Brisamar
está abandonado e o restante, Brisamar-porto, é utilizado pelos trens
de minério apenas. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Bangu foi aberta em 1890 como um prédio de tábuas,
que ainda existia em 1928, segundo Max Vasconcellos. O nome
provinha do morro que ficava ao lado.
Em frente à estação ficava o jardim da fábrica
de tecidos Bangu, que deu origem ao time de futebol do mesmo
nome. A fábrica fechou, o time ainda funciona.
Somente em 1936 (data colocada no dístico da estação)
foi entregue a estação atual, em alvenaria, que hoje
serve aos trens metropolitanos da Supervias.
ACIMA: Estação (circulo), ferrovia (linha preta), estrada principal (em rosa) e bairro de Bangu, sem data (Autor desconhecido).
1936
AO LADO: Morte na
estação (Correio de S. Paulo, 22/7/1936). |
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1939
AO LADO: Outra morte na
estação (O Estado de S. Paulo, 21/12/1939).
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ACIMA: Clique sobre a foto para ler a reportagem
sobre um desastre em Bangu em 1914 (A Época, 3/5/1914).
ACIMA: Pátio e estação
de Bangu em 1936 (Autor desconhecido).
ACIMA: A estação
de Bangu em 28/4/2011 (Foto Rafael Asquini).
(Fontes: Rafael Asquini; Rodrigo Cunha; O Estado
de S. Paulo, 1939; Max Vasconcellos: A Época, 1914; Max Vasconcellos:
Vias Brasileiras de Communicação, 1928; Guia Geral das
Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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Estação de Bangu, sem data. Autor desconhecido |
A estação de Bangu em 2003. Foto Rodrigo Cunha
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A estação de Bangu em 2003. Foto Rodrigo Cunha
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A estação em 28/4/2011. Foto Rafael Asquini |
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Atualização:
31.05.2021
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