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Indice de estações
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Osvaldo Cruz
Bento Ribeiro
Marechal Hermes
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CLIQUE SOBRE O MAPA ACIMA PARA VER AS LINHAS NO MUNICÍPIO
DO RIO DE JANEIRO POR VOLTA DE 1955
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: 1972
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E. F. Central do
Brasil (1914-1975)
RFFSA (1975-1997)
Supervia (1997-) |
BENTO
RIBEIRO
(antiga MARIO HERMES)
Município de Rio de Janeiro, RJ |
Linha do Centro - km 19,278 (1928) |
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RJ-1370 |
Altitude: 19 m |
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Inauguração: 07.11.1914 |
Uso atual: estação de trens metropolitanos |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: Primeira
linha a ser construída pela E. F. Dom Pedro II, que a partir de 1889
passou a se chamar E. F. Central do Brasil, era a espinha dorsal de
todo o seu sistema. O primeiro trecho foi entregue em 1858, da estação
Dom Pedro II até Belém (Japeri) e daí subiu a serra das Araras, alcançando
Barra do Piraí em 1864. Daqui a linha seguiria para Minas Gerais,
atingindo Juiz de Fora em 1875. A intenção era atingir o rio São Francisco
e dali partir para Belém do Pará. Depois de passar a leste da futura
Belo Horizonte, atingindo Pedro Leopoldo em 1895, os trilhos atingiram
Pirapora, às margens do São Francisco, em 1910. A ponte ali constrruída
foi pouco usada: a estação de Independência, aberta em 1922 do outro
lado do rio, foi utilizada por pouco tempo. A própria linha do Centro
acabou mudando de direção: entre 1914 e 1926, da estação de Corinto
foi construído um ramal para Montes Claros que acabou se tornando
o final da linha principal, fazendo com que o antigo trecho final
se tornasse o ramal de Pirapora. Em 1948, a linha foi prolongada até
Monte Azul, final da linha onde havia a ligação com a V. F. Leste
Brasileiro que levava o trem até Salvador. Pela linha do Centro passavam
os trens para São Paulo (até 1998) até Barra do Piraí, e para Belo
Horizonte (até 1980) até Joaquim Murtinho, estações onde tomavam os
respectivos ramais para essas cidades. Antes desta última, porém,
havia mudança de bitola, de 1m60 para métrica, na estação de Conselheiro
Lafayete. Na baixada fluminense andam até hoje os trens de subúrbio.
Entre Japeri e Barra do Piraí havia o "Barrinha", até 1996,
e finalmente, entre Montes Claros e Monte Azul os trens de passageiros
sobreviveram até 1996, restos do antigo trem que ia para a Bahia.
Em resumo, a linha inteira ainda existe... para trens cargueiros. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Mario Hermes foi inaugurada em 7/11/1914, homenageando um deputado federal, filho do então presidente da República, o Marechal Hermes da Fonseca.
Quatro dias depois da cerimônia de inauguração, o nome foi alterado pelo diretor da Central do Brasil, Paulo de Frontin, para o de Bento Ribeiro, ex-prefeito do Rio de Janeiro. Logo depois, no dia 15 de novembro, véspera do dia em que o Marechal Hermes deixaria a Presidência, este foi pessoalmente à estação para confirmar seu nome como o de Mario Hermes - como já dito, seu filho. Até dezembro de 1914, ainda se brigava sobre qual nime deveria se manter, com os adversários do então Marechal Hermes, já não mais na Presidência, chamando-o de vários nomes, inclusive de agourento (fama que o Marechal teve durante seu mandato, devido a diversos motivos). (Gazeta de Noticias, 15/11/1914; A Noite, 11/11/1914; A Época, 15/12/1914).
Quando afinal foi a confirmação do nome de Bento Ribeiro? Em 1917, o nome já era o atual (ref. Guia Levi, edição de 1917). (Gazeta de Noticias, 15/11/1914; A Noite, 11/11/1914; A Época, 15/12/1914).
"Quando passava de trem por Bento Ribeiro observava uma linha
que terminava no muro. Era o ramal do Campo dos Afonsos. A linha,
que já foi retirada, saía da linha do canto esquerdo e atravessava
a rua e seguia sobre o mercado Sendas. Entrei por essas ruas com o
mapa na mão seguindo essa linha e não encontrei vestígios nenhum.
Dentro do Campo dos Afonsos (base Aérea) parece existir uma cobertura
para as locomotivas. As únicas informações que tenho são de
meu pai: essa linha tinha 3 km, foi eletrificada em 1944 e a confirmação
de que ali ela passava. Seu caminho está hoje debaixo de várias
residências" (Anderson S. Novaes, 03/2007).
"Havia sim um ramal para o Campo dos Afonsos. Eu me lembro
muito bem que moravamos na rua Jatobá, e no caminho para a Escola
Publica Francisco Palheta (não sei se ainda existe), cruzávamos a
linha do trem com muito cuidado, pois na época (1967-68) ainda havia
trafego no ramal" (Gerson Oliveira, 03/2009). Este
ramal, com 4 quilômetros, foi eletrificado, tendo sido inaugurada
esta melhoria em fevereiro de 1944 (Gazeta de Noticias, 16/2/1944).
É hoje uma das estações de trens metropolitanos
da Supervia.
1921
AO LADO: Sobre o General Bento Ribeiro (O
Estado de S. Paulo, 29/8/1921). |
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1924
AO LADO: Acidente com o chegada trem de Mangaratiba em
31 de janeiro (O Estado de S. Paulo, 1/2/1924). Seria o mesmo
acidente das fotos mais abaixo?
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ACIMA e ABAIXO: Acidente com o trem em Bento
Ribeiro, ocorrido em 1924. Os carros ficaram como está
acima, enquanto a locomotiva ficou sem a parte de frente da caldeira.
Era um dia chuvoso, como pode se ver na foto de cima (Revista A Careta,
09/02/1924).
1925
AO LADO: Outro acidente na estação (O
Estado de S. Paulo, 16/10/1925).
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ACIMA: Localização das estações de Bento Ribeiro e de Marechal Hermes na linha do Centro nos anos 1960 - CLIQUE SOBRE O MAPA PARA VER ÁREA MAIOR (Guia Levi).
ACIMA: No mapa, no canto direito superior, a estação
de Bento Ribeiro. À esquerda dela, sai o ramal do Campo dos
Afonsos. O mapa é de um guia de ruas de 1996, mas é
pouco provável que a linha ainda existisse, ou que pelo menos
não estivesse coberta por asfalto ou por construções
já nessa época. Notar no canto inferior esquerdo parte
do nome "Campo dos Afonsos", para onde a linha se dirige
(Cortesia Anderson S. Novaes, 2007).
ACIMA: Nas duas fotografias, em diferentes pontos
próximos à estação de Bento Ribeiro, o
asfalto desceu e podemos ver outra vez trechos dos trilhos que eram
do ramal para o Campo dos Afonsos (Fotos Anderson S. Novaes, 03/2009)
(Fontes:
Anderson S. Novaes; Fabio dos Santos Cesar; Gerson Oliveira; Silvio
Deodono; A Rua, 1921; Gazeta de Noticias, 1944; A Careta, 1924; O
Estado de S. Paulo, 1924 e 1925; Diario da Noite, 1959; Max Vasconcellos:
Vias Brasileiras de Comunicação, 1928; Mapas - acervo
R. M. Giesbrecht) |
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A estação de Bento Ribeiro em 1921. Acervo Fabio
dos Santos Cesar. A Rua, 21/1/1921 |
Militares na estação. Diario da Noite, 10/9/1959. |
Estação de Bento Ribeiro, 12/2002. Foto Silvio
Deodono |
A estação em 03/2009. Foto Anderson S. Novaes
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A estação em 03/2009. Foto Anderson S. Novaes
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Atualização:
15.10.2019
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