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E. F. Central do
Brasil (1914-1974) |
IGREJINHA
Município de Juiz de Fora, MG |
Ramal de Lima Duarte - km 295,347 (1928) |
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MG-0284 |
Altitude: - |
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Inauguração: 13.11.1914 |
Uso atual: uso da Prefeitura (2005) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: O ramal de
Lima Duarte, em bitola de 1,60m, foi aberto ao tráfego em 1914
até a estação de Penido e somente em 1924 chegaria
à estação seguinte, Valadares. Em 1926 alcançou
sua extensão máxima, em Lima Duarte - 56 km. O projeto
previa bitola métrica e para tanto foi construída bitola
mista entre as estações de Juiz de Fora e de Benfica,
na linha do Centro, pois o trem partia da primeira. Porém,
acabou sendo aberto com bitola larga. O ramal deveria alcançar
Bom Jardim de Minas, na linha da RMV, mas nunca foi completado, e
por isso deveria ter a bitola métrica, que era a da RMV. Em
01/09/1974, o ramal foi suprimido. Porém, aparentemente já
desde 1972 os trens de passageiros não mais circulavam no ramal.
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A ESTAÇÃO: A estação
de Igrejinha foi inaugurada em 1914.
Desativada desde os anos
1970, serviu por vezes como moradia.
Em abril de 2004, os trilhos do ramal,
que até essa estação ainda estavam colocados
mas no abandono, passaram a servir a usina da Votorantim Metais, ali
ao lado, com trens da MRS.
"O projeto de restauração e revitalização
da estação ferroviária de Igrejinha foi a única proposta de Juiz de
Fora aprovada na primeira edição do Fundo Estadual de Cultura. (...)
A estação de Igrejinha tem construção de estrutura e vedação em pinho-de-riga
e é uma das poucas com essas características no estado. A revitalização
foi proposta pela Funalfa, que solicitava R$ 116 mil, mas foi contemplada
com pouco mais de 50% do valor: R$ 60 mil. A idéia é recuperar o prédio
e adequá-lo para possível habilitação de um espaço onde possam ser
realizadas atividades de formação sociocultural. Segundo informações
da Funalfa, os recursos disponibilizados, inferiores ao valor pleiteado,
não irão inviabilizar a execução do projeto. (...) Além disso, há
a preocupação com a rapidez das obras, que, de acordo com expectativas
da Prefeitura, deverão acontecer em 2007. Construído em 1914 e degradado
pela ação do tempo, o prédio requer ação imediata, para impedir que
se desmorone. Após as obras físicas, a Funalfa se empenhará na criação
de condições de funcionamento do espaço cultural. A princípio, estão
previstas realizações de oficinas de artesanato e artes plásticas,
entre outras possíveis demandas. A assessoria da instituição informa
que cerca de cinco mil pessoas, entre habitantes de Igrejinha, bairros
e distritos adjacentes, serão beneficiadas pelo projeto. Para o prefeito
Alberto Bejani, a aprovação do projeto da Funalfa reflete a preocupação
da atual administração com o patrimônio histórico da cidade e os benefícios
para a comunidade advindos com a sua conservação. 'A restauração do
prédio contribuirá para a manutenção da memória coletiva e para a
revitalização da história do bairro', enfatiza Bejani. A opinião é
compartilhada pela superintendente da Funalfa, Érica Delgado, para
quem a conscientização sobre a importância dos espaços públicos estimula
a cidadania dos diversos grupos. 'A revitalização auxiliará na construção
de novos valores, bem como no favorecimento de novas relações de trocas
culturais', afirma Érica. A assessoria de imprensa informa, ainda,
que outra preocupação da Funalfa refere-se ao entendimento da comunidade
sobre a importância da preservação do imóvel, uma das construções
mais antigas do bairro. Tombada pelo Decreto Municipal 7505 e com
pedido de preservação em nível estadual encaminhado ao Instituto de
Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha). A estação foi desativada em 1970. No período de funcionamento,
ela integrava o ramal ferroviário de Lima Duarte. Com o fim das atividades,
passou a ser usada como moradia, e todo o antigo leito teve sua área
invadida ou transformada em rua. Na época, a estação ainda vazia foi
cedida pela Rede Ferroviária Federal S.A. aos Correios, que não conseguiram
adequá-la a seus serviços. Em setembro de 2005, efetivou-se o registro
da transferência da estação para a Prefeitura. Atualmente, a Prefeitura,
por meio do Programa JF nos Trilhos da Paz, a Escola Municipal Padre
Wilson e a Unidade Básica de Saúde local vêm procurando desenvolver
atividades de conscientização com a comunidade sobre a importância
do
imóvel" (A Tribuna de Minas, 10/2005).
(Fontes: Jorge A. Ferreira, 2001 e 2005; Gutierrez L. Coelho, 2012; Albino
Esteves: Album de Luiz de Fora, 1915; A Tribuna de Minas, 2005; Max
Vasconcellos: Vias Brasileiras de Comunicação, 1928)
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A primitiva estação em 1914. Sob a foto, do livro
Album de Luiz de Fora, de Albino Esteves (1915), a legenda:
"lugar marcado para a estação de Egrejinha". |
A estação em 09/2001. Foto Jorge A. Ferreira |
A estação em 09/2001. Foto Jorge A. Ferreira |
A estação em 2005. Foto Jorge A. Ferreira |
A estação em 2005. Foto Jorge A. Ferreira |
A estação restaurada, em 28/12/2012. Foto Gutierrez
L. Coelho |
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Atualização:
27.01.2023
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