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E. F. Central do
Brasil (1906-1975)
RFFSA (1975-1996) |
CONTRIA
Município de Corinto, MG |
Ramal de Pirapora - km 875,021 (1928) |
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MG-3540 |
Altitude: 586 m |
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Inauguração: 28.10.1906 |
Uso atual: abandonada (2009) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1908 |
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HISTORICO DA LINHA: O ramal de
Pirapora, que saía da estação de Corinto, chegou
em 1910 a Pirapora, às margens do rio São Francisco,
mas para curzar o rio através de uma ponte ferroviária,
levou 12 anos, quando foi inaugurada a estação de Independência
(Buritizeiro) na margem oposta. Nessa época, o trecho fazia
parte da Linha do Centro da Central do Brasil. Nos anos 1930, entretanto,
com a maior afluência de tráfego na linha para Monte
Azul, esta passou a ser parte do tronco e o trecho Corinto-Pirapora
passou a ser apenas um ramal. Na mesma época, Buritizeiro foi
desativada, junto com a ponte sobre o São Francisco. O ramal
nunca passou dali, ao contrário dos planos de 1922, que pretendiam
chegar a Belem do Pará. No final dos anos 1970, o tráfego
de passageiros foi desativado no trecho. A linha permanece ativa até
hoje (2003), pelo menos oficialmente. Ainda há trilhos sobre
a ponte do São Francisco... |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Contria foi inaugurada em 1908.
"É a primeira estação saindo de Corinto, rumo a Pirapora.
As obras de reconstrução do ramal de Pirapora, pela FCA, já chegaram
a Contria (os tubulões de concreto sobre a plataforma assim o mostram).
Mais um povoado pobre e miserável, o prédio da estação, já esquecido,
faz parte da paisagem, todos o enxergam mas ninguem vê sua lenta agonia.
Não aparece um político, um cristão, um bom samaritano qualquer para
lhe dar pelo menos o 'status' de um posto de saúde, por exemplo. Não,
deixam-no morrer. A reativação do ramal, somente para cargas, em nada
garante a sobrevivência desta estação, a única que já vi fazendo referência
escrita à origem da quilometragem, iniciada em Dom Pedro II, Rio de
Janeiro. A casa do agente ainda está lá, inteira e abandonada"
(Gutierrez L. Coelho, 05/2008).
"Contria sofreu muito neste ano decorrido entre esta e a primeira
incursão em maio passado. Foi ainda mais depredada e rapinada, o futuro
do prédio é sombrio, logo o teremos no chão, infelizmente. Nada a
esperar da FCA, nem sequer como conversão do prédio em algo útil para
a pequena comunidade de Contria, um posto de saúde, por exemplo -
creio que ninguem lá saiba sequer o que é um dentista" (Gutierrez
L. Coelho, 12/04/2009).
Em 2015 estava abandonada.
ACIMA: "Esta estação, a única que já vi
fazendo referência escrita à origem da quilometragem, iniciada em
Dom Pedro II, Rio de Janeiro" (Foto e texto Gutierrez L. Coelho,
24/5/2008).
ACIMA: Em foto tirada em 1906 ou 1907, pois afirma
que é o "extremo limite da E. F. Central do Brasil",
locomotiva "bebendo água" no pátio da estação
de Contria (Autor desconhecido - cessão J. P. Barbosa Filho,
2009).
(Fontes:
Jonathan Sobral; Gutierrez L. Coelho; João Pires Barbosa Filho;
Max Vasconcellos: Vias Brasileiras de Comunicação, 1928;
Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960) |
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A esação, sem data. AUTOR DESCONHECIDO |
A estação de Contria, em 24/5/2008. Foto Gutierrez
L. Coelho |
A estação de Contria, em 24/5/2008. Foto Gutierrez
L. Coelho |
A estação em abril de 2009, pior do que nunca.
Foto Gutierrez L. Coelho |
A estação em 2015, ainda abandonada. Autor desconhecido |
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Atualização:
11.02.2021
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