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Indice de estações
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Aguiar Moreira
Monteiro de Barros
Rio Acima
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
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Linha do Centro - 1931
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
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E. F. Central do
Brasil (1898-n/d) |
MONTEIRO DE
BARROS
Município de Nova Lima, MG |
Linha do Centro - km 541,994 (1928) |
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MG-1341 |
Altitude: - |
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Inauguração: 31.01.1898 |
Uso atual: demolida |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d (já demolido) |
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HISTORICO DA LINHA: Primeira
linha a ser construída pela E. F. Dom Pedro II, que a partir de 1889
passou a se chamar E. F. Central do Brasil, era a espinha dorsal de
todo o seu sistema. O primeiro trecho foi entregue em 1858, da estação
Dom Pedro II até Belém (Japeri) e daí subiu a serra das Araras, alcançando
Barra do Piraí em 1864. Daqui a linha seguiria para Minas Gerais,
atingindo Juiz de Fora em 1875. A intenção era atingir o rio São Francisco
e dali partir para Belém do Pará. Depois de passar a leste da futura
Belo Horizonte, atingindo Pedro Leopoldo em 1895, os trilhos atingiram
Pirapora, às margens do São Francisco, em 1910. A ponte ali constrruída
foi pouco usada: a estação de Independência, aberta em 1922 do outro
lado do rio, foi utilizada por pouco tempo. A própria linha do Centro
acabou mudando de direção: entre 1914 e 1926, da estação de Corinto
foi construído um ramal para Montes Claros que acabou se tornando
o final da linha principal, fazendo com que o antigo trecho final
se tornasse o ramal de Pirapora. Em 1948, a linha foi prolongada até
Monte Azul, final da linha onde havia a ligação com a V. F. Leste
Brasileiro que levava o trem até Salvador. Pela linha do Centro passavam
os trens para São Paulo (até 1998) até Barra do Piraí, e para Belo
Horizonte (até 1980) até Joaquim Murtinho, estações onde tomavam os
respectivos ramais para essas cidades. Antes desta última, porém,
havia mudança de bitola, de 1m60 para métrica, na estação de Conselheiro
Lafayete. Na baixada fluminense andam até hoje os trens de subúrbio.
Entre Japeri e Barra Mansa havia o "Barrinha", até 1996, e finalmente,
entre Montes Claros e Monte Azul esses trens sobreviveram até 1996,
restos do antigo trem que ia para a Bahia. Em resumo, a linha inteira
ainda existe... para trens cargueiros. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Monteiro de Barros foi inaugurada em 1898. Seu nome homenageava
o engenheiro Antonio Augusto Monteiro de Barros, chefe do prolongamento
da linha em 1876.
A estação ainda foi notada por Max Vasconcellos,
em seu livro de 1928, mas já nos Guias Levi a partir
de 1932 a estação não é mais citada. Parece
ter sido desativada nessa época. Ou, mais provavelmente, transformada
em parada, com trens parando nela somente quando havia necessidade,
tanto que, no Guia Geral de 1960, a estação ainda
está relacionada e como PE (parada).
Segundo Pedro Paulo Resende e Gutierrez L. Coelho (08/2004),
da estação não restam nem leves vestígios.
"Quanto a Monteiro de Barros, não tenho nada de concreto,
só suposições. Devido à sua proximidade com o túnel Bem-te-vi,
acredito que ela foi construída em virtude de ser ponto final da linha
por algum tempo. O trecho que se segue a ela, até o túnel, possui
grandes afloramentos de rocha, o que deve ter levado um bom tempo
para ser aberto. Depois, tem o próprio túnel, que deve ter
dado mais trabalho. E para dificultar ainda mais, logo após o túnel
vem uma sequência de pontes altas e de construção difícil, até Rio
Acima. Assim, Monteiro de Barros pode ter sido local de embarque e
desembarque de passageiros e cargas por longo período, como a tal
estação provisória que existiu nas proximidades da ponte do Arame,
lá nas bandas de Aguiar Moreira. O local onde se situava M. Barros
é relativamente estreito, mas possui espaço para desvio. Devia haver
ali, ainda, algum tipo de abastecimento de água e lenha, embora não
avistemos nascente nas proximidades, mas a água poderia ter sido captada
de outro local. Enfim, se a estação existiu ali é por que a EF DP
II precisou dela ali, ainda mais por que bem na outra margem do rio
corre a Estrada Real" (Pedro Paulo Resende, Vespasiano,
MG, 08/2004).
ACIMA: Seguindo depois de Rio Acima pela MG-030,
em terra, existem belas paisagens e muita proximidade com a linha
do Centro que fica, no começo, mais próxima do rio que a rodovia,
ambas na mesma margem. Em um certo ponto elas se cruzam (foto) e logo
depois a rodovia cruza para a outra margem do rio das Velhas em direção
a Esperança/Itabirito. A ponte fica próxima aonde era outrora
a estação de Monteiro de Barros (Foto: Andreaza Costa,
janeiro de 2010). ABAIXO: Túnel do Bem-te-vi, próximo
à estação, hoje invadido pela vegetação
e já sem trilhos (Foto Eduardo Lanna Malta, agosto de 2013).
(Fontes: Pedro Paulo Rezende;
Eduardo Lanna Malta; Max Vasconcellos: Vias
Brasileiras de Comunicação, 1928; Guia Geral das Estradas
de Ferro do Brasil, 1960; ,apa: acervo R; M; Giesbrecht) |
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Atualização:
05.06.2017
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